Cresce o clima por novas eleições, o que poderia facilitar o retorno da presidente ao convocar novo pleito. No entanto, alguns senadores temem pela instabilidade.
“A volta dela assusta todo mundo, pela inconsequência, pela irresponsabilidade", observou Cristovam Buarque (PPS-DF). Já o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que votou a favor e agora admite reavaliar a posição, disse que a crise no governo Temer "influenciará não só a minha opinião, como a da maioria".
Outro que já anunciou que poderá votar diferente foi Senador Romário (PSB-RJ). O ex-jogador decidiu renunciar à posição de titular na Comissão Especial que debate o Impeachment. Romário escreveu uma nota onde faz duras críticas ao governo de Michel Temer (PMDB).
“Os primeiros dias do governo interino não foram como deveriam ser”. “No lugar de ministros 'notáveis', conforme Temer prometeu, tivemos ministros investigados. Vimos ministérios estratégicos para o país serem fundidos e perderem relevância”.
Nesta quinta-feira (02), poderemos ter mais problemas para o presidente interino, Michel Temer. A Polícia Federal cumprirá pelo menos seis mandados de prisão, autorizados pelo ministro Teori Zavaski, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Supremo. E pelo que tudo indica, a grande maioria são políticos do PMDB.
Se até o dia da votação final, continuar essas baixas na cúpula do PMDB, certamente os senadores irão reavaliar seus votos e fechar com Dilma, para que ele retorne e convoque novas eleições.
Por: Marciel Aquino


Postar um comentário
Comentários ofensivos, preconceituosos e descriminatórios podem ser removidos pelos nossos administradores.