A nomeação do ministro da Fazenda, nome esperado para dar respostas a crise econômica, é figura já conhecida do mesmo cargo sendo ministro no governo Lula, isso mostra como as coisas se misturam, e o que hoje está polarizado, deve estar unificado futuramente.
O mercado não se recupera tão rápido, muitas coisas tem que se encaixar e umas das primeiras a recuperar é os empregos. Estabelecer a confiança da retomada do crescimento, ou ao menos diminuir gradativamente a desaceleração da economia é uma necessidade, mas as mudanças no campo econômico só irão ocorrer com o decorrer do tempo, não se fala em meses e sim em anos, o que foi plantado tem que ser colhido.
O perigo de tentar sanar prejuízos rápido é que no Brasil os governantes tem o hábito de tentar promover crescimento dentro de seus mandatos, diante de um governo de pequeno tempo e transitório, queira perpetrar mudanças rápidas que quase sempre surgem com base em aumento das dívidas do pais, que já é astronômica da forma como está.
O governo Michel Temer não tira benefícios sociais, isso é certo, nenhum governo comete esse suicídio político. O desenvolvimento social é de extrema importância e também se mostrou ferramenta imprescindível para aprovação eleitoral, mas a base de sustentação do desenvolvimento é o crescimento, sem crescimento não há desenvolvimento, então não tem justificativa falar em programa social com desemprego, o maior programa social é geração de emprego.
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