É estarrecedor ver como a briga pelo poder ganhou e ganha espaço na ala política desde que o Brasil foi colonizado. Vão-se os dias, uma história mal contada de colonização e aos poucos vamos percebendo que os costumes imperiais continuam imperando em nosso país. São inúmeras colônias apelidadas de estados, com famílias que buscam deter o poder a todo e qualquer custo, a ponto de se refletir no cenário nacional e sermos expectadores de toda aberração que temos visto no Congresso Nacional.
Os dias que temos vivido desde o dia 17 de abril de 2016, remontam um passado cheio de incertezas. Pois, duvido eu, que algum brasileiro, neste atual momento, esteja seguro de que o Brasil entrará no rumo certo nas mãos de Michel Temer, então vice-presidente da república. Culpa nossa, que por não enxergar adiante e pensar exclusivamente no hoje, votamos na presidente Dilma Rousseff, sem imaginar que no futuro, hoje (11 de maio de 2016), o Senado Federal pudesse afastar a mesma do seu mandato, dado por 54 milhões de brasileiros. Fruto de uma democracia, que corre o risco de esmaecer a partir desse feito nacional.
Uma briga desmedida pelo poder, isso sim o fez gerar todo esse desconforto a ponto de causar uma divisão sem precedentes de um povo trabalhador e hospitaleiro, que viu toda essa tranquilidade ruir, em decorrência de um poder para chamar de seu. Enfim, parece que nessa briga, o vice-presidente sairá fortalecido, assumindo o Brasil e só restando TEMER pelo que vem pela frente e enquanto eles brigam pelo poder, a população sofre a míngua pela falta de Políticas Públicas qualitativas que dignifiquem o cidadão brasileiro.
Por: Betto Aragão