Cosmovisão: Conhecimento de Deus como Criador

Ao tratar sobre o conhecimento de Deus como Criador proponho oferecer aos leitores a compreensão sobre o aspecto inato no ser humano sobre Deus. Esse conhecimento parte do pressuposto de que tal conhecimento é adquirido pelo o homem de forma natural; ou seja, todo o gênero humano tem algum conhecimento sobre alguma superioridade diante de sua natureza.

Em primeiro lugar, ninguém pode olhar para si, sem antes não indagar sua origem. Essa indagação provém de uma análise empírica, ou seja, sua própria experiência que transmite a certeza de que você foi criado por algo superior. Isso não fere nenhum princípio lógico, ou seja, isso não pode ser negado ou cessado, mais, confirmado pela a natureza humana.

Em segundo lugar, a consciência do homem é repleta de constantes indagações de sua origem. Perguntas existencialistas como, ‘de onde vim?’ ‘Para onde irei?’ Fazem parte desse quadro indagador que a consciência o induz frequentemente quando o mesmo é levado pela a inconstância da vida a preferir consultá-la. Isso é facilmente perceptível quando o homem estabelece uma relação de medo perante as etapas da vida, como por exemplo, a morte.

E terceiro, a busca por um conhecimento superior embarca dentro da perspectiva que o homem tem sobre o pós-morte. Sua mente é levada freneticamente há estabelecer pontes entre esta vida e o que espera após a morte. Isso pode ser visto de forma rejeitada por alguns, mais, em todos os casos, nenhum ser humana é capaz de desconsiderar uma possível inexistência da morte. Portanto, esse conhecimento induz o pesquisador, que no caso refiro-me ao homem, há buscar uma resposta superior a tais obstáculos que seu conhecimento natural o possa oferecer.

Portanto, a visão de mundo que o homem tem sobre si mesmo é antes de tudo um reflexo de sua existência e de sua origem criacionista. A criação pressupõe um início. O conhecimento do mundo pelo o homem pressupõe enxergar leis que o regem na direção desse autor da Criação.

Por: Pr. Tiago Xavier