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| Imagem meramente ilustrativa |
De acordo com levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a prática das famosas “pedaladas fiscais”, que foi o principal motivo que levou a oposição pedirem o afastamento da Presidenta Dilma Rousseff (PT), foi praticada por governadores também. Um levantamento produzido pelo Planalto mostra que ao menos 17 governadores praticaram, em maior ou menor grau, operações idênticas às manobras no Orçamento conhecidas como “pedaladas fiscais”, atrasando repasses de recursos a bancos públicos para conseguir cumprir programas sociais.
Diante desse quadro, se o TCU der parecer contrário à prestação de contas de Dilma – cenário que, embora inédito, é considerado hoje o mais provável –, criará precedentes que podem ser usados pelas Cortes estaduais. Integrantes dos tribunais de contas dos Estados têm conversado com ministros do TCU para manifestar essa preocupação. Segundo apurou o Estado, dois governadores de oposição, o de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), encontram dificuldades para atingir a meta fiscal das contas públicas e enxergam com simpatia o movimento do Planalto.
Ou seja, a prática é comum entre os gestores e o mesmo procedimento foi praticado nos governos FHC e Lula. Portanto fica claro que os movimentos para afastar Dilma é mais político do que por improbidade administrativa.
Não estamos defendendo os erros cometidos pelos governos do PT, mas sim defendendo que a justiça seja exercida igualmente para todos os que cometeram crimes de corrupção.
Pois o que assistimos é um presidente da Câmara envolvido em vários crimes e continua impune. Enquanto o processo de cassação contra Eduardo Cunha (PMDB) vai sendo cozinhado pelos seus aliados, o deputado toca o processo de Impeachment e zombando da justiça e dos brasileiros. O povo vai para as ruas pedir a saída de Dilma, mas não vê que todos os seus sucessores estão envolvidos na Operação Lava Jato. E pelo que vi até o momento, o nome da presidenta não foi citado por nenhum delator, por ter recebido propina. Diferentemente de Vice, Michel Temer (PMDB), o Presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) e o Presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB), os três que poderão assumir caso Dilma seja afastada.
De acordo com a Operação Lava Jato, mais da metade dos deputados, foram beneficiados pelo esquema de corrupção e são esses deputados que irão decidir sobre afastamento da presidenta. É a mesma coisa que botar uma raposa para tomar conta das galinhas.
Se quisermos justiça, precisamos ser justos. O motivo para o Impeachment de Dilma e pelas “pedaladas fiscais” e não por envolvimento na Operação Lava a Jato.
Por que os moralistas pernambucanos, Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho, Bruno Araujo, Raul Jungmamn, citados como recebedores de doações da Odebrecht, não explicam isso para a população.
Por: Marciel Aquino


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