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| Foto: Bruno Muniz (Arquivo) |
Santa Cruz e região sabem que nossa cidade tem fama de ter campanhas caríssimas. Tanto na majoritária como na proporcional. Em 2012 tivemos exemplos de campanhas onde se falou ter gastado algo em torno de meio milhão de reais. Então vejamos uma continha por alto: Levando em consideração um salário líquido em torno de 6 mil, em um ano daria 72 mil. Isso em quatro anos daria 288 mil reais.
Isso significa que levando em conta apenas o salário do vereador, se gastar mais de 100 mil em uma campanha, financeiramente não seria futuro, a não ser que o vereador tenha a ilusão de tirar esses gastos dos cofres públicos, e caso isso não ocorra, o político irá se frustrar. Talvez seja um dos motivos para o famoso “pula pula”. Ou até mesmo, a saída precoce da vida pública.
Já é de conhecimento de todos que a disputa por uma vaga na Câmara Municipal este ano, será uma das mais disputadas, principalmente na Situação. Se em 2012 já foi concorrido, onde ficaram de fora o então presidente da Câmara Francisco Ricardo (PSDB) e o empresário Aguinaldo Xavier, entre outros nomes já tradicionais. Em 2016 a disputa por uma vaga na Casa do Povo, tende a ser mais cara, tanto pelo surgimento de novos nomes, que já dão sinais de que irão investir pesado, como também pela chegada de nomes fortes, como a do ex-prefeito Toinho do Pará (PHS), do candidato a prefeito Dr. Nanau (PSDB) e do ex vice-prefeito, Zé Elias.
Então não existe situação confortável para ninguém, o que forçará campanhas mais caras. Podemos ter renovação entre os vereadores de situação, pois poderá prevalecer aquele que gastar mais. Já na Oposição a situação é diferente. Entre os eleitos em 2012, um foi para o grupo do prefeito e se confirmando essa chapa taboquinha, serão mais dois vereadores com mandato, fora da disputa. Este acontecimento deixará os atuais numa situação mais confortável e com espaço para mais dois ou três nomes novos.
Mas fica um alerta: Não vote no vereador que compra um mandato, pois a tendência é ele tirar esses gastos dos cofres públicos.
Por: Marciel Aquino


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