Golpe pelo celular ainda é mais comum do que parece

Foto: Bruno Muniz (Reprodução)

Nesta segunda-feira (04), nossa equipe esteve em contato com a jovem Geyza Bezerra (19 anos), ela que já neste ano de 2016 sofreu uma tentativa de golpe antiga, porém que ainda faz muitas vítimas. Investidas criminosas por meio de ligações telefônicas pode não aparentar, mas ainda é uma modalidades de crime mais praticadas em todo país.

Geyza que é residente em Santa Cruz do Capibaribe recebeu algumas mensagens dias atrás, e nesta segunda-feira, enfim uma ligação que apontava que a mesma havia ganhado uma casa e mais R$ 5 mil em dinheiro. Para receber os ''prêmios'' a jovem não precisaria assinar nada, nem repassar o número de nenhum documento, algo que a intrigou de imediato.

Em companhia de uma amiga, a jovem passou a conversar com o suposto servidor de uma empresa nacional. Geyza ainda se passou por uma menor de idade, colocando o criminoso sob contradição em diversos momentos. A ligação foi gravada com o intuito de alertar outras possíveis vítimas. Ouça o áudio abaixo com exclusividade:

Alerta

A polícia alerta para esta prática ainda comum na sociedade. Infelizmente dados comprovam que muitas pessoas continuam caindo neste tipo de golpe. Há ainda uma preocupação com os 'sequestros relâmpagos', onde elementos ligam para vítima e simulam estar com algum integrante da família, exigindo depósitos bancários dentre outras coisas.

Situações iguais a esta demandam atenção, é necessário saber identificar possíveis investidas criminosas, jamais ceder dados pessoais ou financeiros para quem estiver do outro lado da linha. Especialistas afirmam que durante uma conversa de apenas 1 minuto os criminosos conseguem extrair várias informações valiosas que respectivamente poderão ser utilizadas em desfavor das vítimas.

Em caso de ligações oferecendo premiações, vantagens e outros, não exite em fazer questionamentos afim de esclarecer a situação, porém não repasse seus dados pessoais. Em supostos sequestros, tenha cautela em não citar nomes, segure a ligação e enquanto dialoga com o suposto sequestrador tente entrar em contato com a suposta vítima, isso sem se deixar ser tomado pelo pânico. Ao constatar que se tratava de um crime telefônico, comunique o caso as autoridades.