Ave de rapina perdida mobiliza internautas em Santa Cruz do Capibaribe

Fotos: Facebook (Reprodução)
Neste domingo (03), um fato chamou atenção de moradores no bairro Santa Tereza, em Santa Cruz do Capibaribe. Uma ave de rapina domesticada que estava perdida do seu proprietário pousou de frente a uma residência no bairro citado, logo se iniciou uma maratona para se descobrir quem seria o proprietário do animal, um gavião branco.

De acordo com Simone Ribeiro (28 anos), pessoa que acolheu a ave, a sua primeira iniciativa foi colocar um anúncio na internet para promover o encontro do animal com o seu devido dono.
''Vi logo uma pulseira de identificação e imaginei que tinha um dono. Como é um animal silvestre, só entregaria com o documento, caso contrário entraria em contato com o Ibama para ver como agir nesse caso, por ser um animal de cativeiro'', explicou.
Simone ressaltou ainda que deu água e alimentou a ave, temendo que a mesma já estivesse perdida há muito tempo, com fome e sede. Minutos após a publicação e mobilização dos internautas, o próprio dono da ave viu a imagem no Facebook e foi em busca da mesma.

Junior Silva (32 anos) informou que estava treinando a ave em um sítio da zona rural do município quando na ocasião outra ave acabou colidindo nela, daí então a mesma passou a voar sem rumo pois não ouvia mais os seus comandos. Ele teria tentado ir atrás do animal mas acabou perdendo-o de vista. Após o susto, tudo terminou bem.

A falcoaria tem crescido consideravelmente nos últimos anos em Santa Cruz do Capibaribe e outros municípios do Agreste pernambucano. Já existem eventos próprios para este tipo de prática, como o encontro realizado em 2015 no município de Caruaru. O movimento contou com a presença de mais de 300 falcoeiros que juntos exibiram diversas espécies treinadas.
A falcoaria ou cetraria é a arte de criar, treinar e cuidar de falcões e outras aves de rapina para a caça. Em geral pode-se dizer que é uma caça de aves e pequenos quadrúpedes, praticada desde 4000 a.C. com falcões, açores, francelhos e outros rapaces, que têm a capacidade de perseguir uma presa no ar ou no solo até derrubá-la ou matá-la. Os vestígios e documentos sobre a falcoaria mostram que se tratava de um esporte aristocrático, do qual participavam reis e outros membros poderosos das cortes. O costume possui forte tradição em Portugal, introduzido no território do Al-Andalus pelos berberes durante o domínio muçulmano, antes da fundação da nacionalidade, mas surgiu na Mongólia onde até hoje é praticada por tribos nativas. Em 2010, esta arte foi classificada como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. [Fonte: Wikipédia]


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