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| Foto: Divulgação |
Um fato ocorrido nesta terça-feira (17) deve ter pegado os políticos e historiadores de surpresa. Primeiro foi o Tribunal de Justiça de Pernambuco que aprovou a intervenção na Prefeitura de Gravatá. Os desembargadores seguiram o relator Eurico Barros, que assinou seu parecer favorável com base nos documentos que fazem parte do processo encaminhado ao TJ pelo Ministério Público, com provas dos crimes cometidos pelo prefeito Bruno Martiniano (sem partido).
O processo cabe recurso ao prefeito, que deve recorrer ao Superior Tribunal de Justiça. Mas, juristas asseguram que as chances de Bruno reverter são mínimas não pelas provas levantadas pela justiça, pelo fato de que o TJ ter aprovado o pedido de intervenção por unanimidade.
E contrariando a lei, o governador Paulo Câmara nomeou, o coronel Mário Cavalcanti, chefe da Casa Militar de Pernambuco, para o cargo de interventor do município de Gravatá até 31 de dezembro de 2016. De acordo com o chefe do Executivo pernambucano, a intervenção cumpre o dever institucional do Estado e atende uma demanda urgente da população do município, pelo restabelecimento dos serviços municipais.
Com a escolha do governador Paulo Câmara, gerou-se um mal-estar com o atual vice-prefeito da cidade, Rafael Prequé (PSB), que por ser do mesmo partido do governador, o natural seria assumir o cargo. O que nos leva a pensar que o mesmo não tenha capacidade ou por não ser aliado de Câmara, o que seria um caso de ditadura militar instalada em Pernambuco.
Rafael reclama pelo fato de sequer ter sido procurado pelo partido para opinar na nomeação e afirmou que seus advogados já preparam uma ação para requerer na Justiça o direito de assumir o cargo.
| Por: Marciel Aquino |

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