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| Foto: Blog do Vanguarda |
Caruaru, umas das mais importantes cidades do interior de Pernambuco está preste a provocar uma crise na base do governo. Já é do conhecimento da grande maioria que existe um rompimento político entre o prefeito de Caruaru, Zé Queiroz (PDT) e o ex-governador João Lyra (PSB). E essa briga tem tudo para respingar no na base de apoio de Paulo Câmara (PSB), bem como no PSB estadual.
O PSB e o governador são aliados de Zé Queiroz, que vem fazendo uma boa administração e de acordo com as últimas pesquisas tem a aprovação dos caruaruenses, e isso pesará em 2018. O PSB faz parte do governo de Queiroz, que tem Jorge Gomes (PSB), como vice. Com boa aprovação, Queiroz tem força para eleger seu sucessor que seria seu próprio vice.
Porém a família Lyra, liderada por João Lyra pretende comandar novamente a Capital do Forró, desta vez com sua filha, a deputada estadual Raquel Lyra (PSB). Os Lyras até ameaçaram deixar a sigla, caso não tivesse a garantia de que Raquel seria a candidata socialista. Não sabemos se houve esse acordo, pois a família Lyra, que já negociava com o PSDB, decidiu permanecer no PSB. Porém más com a nova lei eleitoral, ainda podem trocar de legenda até março de 2016.
Mas um recente fato deve ter deixado Zé Queiroz atento - A direção estadual do PSB resolveu ontem entregar à comissão provisória do PSB em Caruaru à deputada Raquel Lyra. Mas informa que não existe compromisso do partido com o projeto eleitoral dela. Ou o partido está mentindo e escondendo o jogo, para não criar desconforte antecipado com o prefeito Zé Queiroz, que passaria a perder o apoio do partido, a quem entregou a vice, ou Raquel caiu num grande conto da carochinha se mais tarde, quando o processo se afunilar, for obrigada a deixar o partido porque o seu comando resolveu continuar aliado a Queiroz.
Caso o PSB decida em bancar a candidatura de Raquel, o prefeito Zé Queiroz pode até aliar-se ao ministro Armando Monteiro Neto apoiando a candidatura do senador Douglas Cintra, com quem mantém uma relação histórica de aliado político. Neste caso, o rompimento com as forças governistas seria natural.
Certamente será uma das grandes dores de cabeça e um teste para o governador Paulo Câmara em 2016, pois se trata de uma cidade que interfere diretamente na conjuntura estadual.
| Por: Marciel Aquino |
(Todas as opiniões aqui expressas são de total responsabilidade de seu idealizador.)

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