Ambientalistas flagram modalidade de caça cruel, durante expedição no Rio Capibaribe

Fotos: Arnaldo Vitorino
Em mais uma ação desleal do ser humano, esta ao qual o ambientalista Arnaldo Vitorino nomeou como ''Teia da Morte'', o flagrante foi feito no Rio Capibaribe, divisa dos municípios de Santa Cruz do Capibaribe e Toritama.

As imagens mostram uma modalidade de caça antiga, porém que causa estragos irreparáveis para o eco-sistema onde a mesma é feita. Inicialmente as redes foram feitas para pesca de peixes, mas, logo surgiram redes apropriadas para a caça a outro seres, os pássaros.

As redes são estendidas geralmente ao lado de reservatórios de água, onde há grande fluxo de pássaros, principalmente nestes períodos de seca. Ao buscarem um reduto de água, os animais ficam presos nas redes praticamente imperceptíveis aos olhos dos mesmos, mas, uma vez que se entra nelas, é praticamente impossível sair, uma sentença de morte.

''Acredito ser esta a mais covarde forma de caçar passarinhos, utilizar redes com fios tão finos que talvez até uma aranha fique presa nessa rede da morte'', – lamenta Arnaldo Vitorino.
O agravante das redes de caça é a quantidade de animais que são pegos cada vez que a mesma é instalada em determinados locais, uma quantidade massiva de pássaros, das mais variadas espécies, muitos correndo o risco de serem extintos da natureza. A fiscalização por parte do IBAMA acaba sendo muito limitada, o que dá total liberdade para que os caçadores possam agir sem moderação.

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