Público tomou ruas e avenidas em clamor por paz e mais segurança, na tarde deste sábado (03)
| Allan Carneiro, síndico do Moda Center fala sobre o movimento - Fotos: Bruno Muniz |
Na tarde deste sábado (03), uma multidão de pessoas tomou ruas e avenidas de Santa Cruz do Capibaribe em prol de um movimento intitulado de ''Unidos Pela Paz''. Na ocasião, pelo menos 5 mil pessoas participaram de uma caminhada, segundo estimativa da Guarda Civil Municipal (GCM).
O movimento teve início às 16h, na Avenida 29 de Dezembro, na ocasião, os organizadores trouxeram alguns dados da violência no município, em seguida, foi aberto o microfone para que presentantes da polícia e da sociedade civil organizada pudessem discursar. Um dos discursantes foi Áureo Cisaeiros, ele que teceu diversas críticas ao governo do Estado, Paulo Câmara (PSB).
Segundo Cisneiros, o governador estaria sendo displicente com a segurança de Pernambuco, o policial ainda pediu que a população de Santa Cruz do Capibaribe não ficasse só na caminhada, e que posteriormente prepara-se um documento oficial para ser entregue no gabinete do representante maior do estado.
Após a concentração, o público saiu em caminhada pelas principais ruas da Capital da Moda, divididos entre ciclistas, pedestres e motociclistas, as pessoas usavam apitos e veículos de som, promovendo um forte barulho, fato este que gerou uma movimentação diferenciada no município, despertando a atenção daqueles que estavam em suas residências.
| Imagem representando as vidas ceifadas pela criminalidade |
A insatisfação com se segurança se refletiu diretamente nas pessoas que foram participar do movimento, como ocorreu com a dona de casa Elenice Silva, de 42 anos.
''Eu não fui assaltada, ainda, mas minha filha já foi três vezes, isso nunca aconteceu aqui, por isso, quando soube pelo rádio da movimentação eu não pensei duas vezes, vou participar'', disse a dona de casa.
| Mensagem em cartaz cobra mais atenção dos governantes para com a população |
Já ao entardecer da noite, centenas de pessoas se dirigiram ao ponto final, este que também foi o ponto de partida, a Avenida 29 de Dezembro.
Participaram do movimento, entidades religiosas (católica e cristã), empresariais, universitários, representantes de movimento culturais, políticos, dentre outros.
Planilhas para coleta de assinaturas circulavam entre as pessoas, de acordo com um dos colhedores de assinaturas, após concluído, as planilhas serão transformadas em documentos e encaminhadas ao Governo do Estado.
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