Oposição afirma que Prefeitura Municipal continua no CAUC, situação responde

Em uma nota enviada aos meios de imprensa na última quarta-feira (09), o ex-deputado José Augusto Maia (PROS) trouxe um documento afirmando que a Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Capibaribe continua inadimplente no CAUC.

Toda a polêmica se gerou dias atrás, quando a Controladoria Geral da Prefeitura afirmou que os mesmos encontravam-se inadimplentes por conta de uma dívida feita ainda na época em que José Augusto Maia (PROS) ainda era prefeito - Relembre

Após ser notificado, o ex-deputado quitou a dívida no valor de R$ 25.025,17. Agora, o político afirma que a prefeitura ainda continua inadimplente, mesmo com o pagamento do valor em questão, surgindo então que a entidade não estaria em situação de inadimplência por conta do referido pagamento referente ao ano de 2007.

Para José Augusto Maia, o caso teria sido utilizado para prejudicar a sua imagem no âmbito político.

O controlador da prefeitura, Berg Alves entrou no ar ao vivo, em um programa de rádio na manhã desta quinta-feira (10). O mesmo explicou a situação afirmando que o ex-deputado teria usado de ''politicagem'' para criar mais uma polêmica.

''Na realidade o CAUC estava sujo por um evento de 2007. Foi feito um parcelamento e não foi pago'' disse o controlador.

''Se ele (José Augusto Maia) está revoltado porque pagou, não podemos fazer nada, ele não fez mais do que a sua obrigação'' afirmou Berg.

Segundo o controlador, o que ainda existe é um impasse gerado por conta da pendência a qual o ex-deputado teria pago, mas, que por conta de questões burocráticas do próprio setor, a Receita Federal demorou a legalizar a situação da prefeitura, burocraticamente falando. Essa normalização seria concretizada nos próximos dias.

Pelo período ao qual a prefeitura ficou inadimplente, a mesma teve o seu nome inserido no CADIN (que é o cadastro informativo de créditos não quitados no setor público federal). outro setor que coloca departamentos públicos inadimplentes, de forma que, segundo o controlador, gerou mais impasses devido a dívida proveniente do ano de 2007.