Naquele domingo 26/10/2014, o Brasil fez uma escolha: elegeu o marketing de João Santana para presidente do Brasil e levou Dilma Rousseff como troco. Em minhas opiniões sobre a eleição presidencial de 2014 sempre disse que se estava vendendo um Governo e uma realidade que não existia. Sempre insisti que as ações do Governo Dilma não eram trágicas e que ela poderia fazer uma campanha baseada na realidade, sem ter que baixar a cabeça para qualquer de seus antecessores desde a redemocratização. Poderia, mas não o fez!
A campanha de Dilma não apenas super-dimensionou sua ações, como vendeu uma realidade fictícia, bem como, à frente do governo, deixou de tomar medidas essenciais temendo prejuízos eleitorais. Sempre jogou que possíveis “arrochos”, “volta da inflação”, “crise” e “amigos dos banqueiros” eram sinônimos de seus adversários, que, diga-se, alertaram a população para o caos que viria se atitudes urgentes na economia não tivessem/fossem tomadas. Foi uma “vitória” baseada em sua maioria no “marketing” e estratégias de terrorismo eleitoral. Quem não lembra das peças publicitárias de Dilma em que a “comida sumia da mesa” e as “pessoas ficando desempregadas”??!! Parece que previa o próprio governo...
Enquanto o Brasil era, em sua maioria, iludido pela Campanha de Dilma com o marketing de João Santana, em um verdadeiro ESTELIONATO LEITORAL, as medidas necessárias que o governo deveria ter tomado para conter a crise que se instalava, não eram adotadas, isso, claro, temendo prejuízos eleitorais e a perca do poder. Nada de pensar na nação e em seu povo...
Enquanto enganava a população na campanha eleitoral, o prejuízo era dobrado: a maquiagem nas contas estava em curso, com o que conhecemos hoje por “PEDALADAS FISCAIS”, onde para esconder que as contas que estavam no vermelho, Dilma determinava que Bancos quitassem dívidas do Governo, fazendo parecer que tinha mais dinheiro em caixa do que realmente tinha. Uma, entre outras ações ilegais.
Após ser reeleita, Dilma, já na semana seguinte, anunciou aumento da taxa de juros (ou seja, mais dinheiro para banqueiros). Duas semanas depois anunciou cortes de direitos trabalhistas e, passado um mês, dados omitidos durante a campanha demonstraram que a miséria havia aumentado no Brasil, o maior índice desde 2003... E ai, seguiu-se a rotina de contradições. Um banqueiro convidado para o Ministério da Fazenda, o anúncio do arrocho fiscal, o corte em investimentos em educação e saúde, desemprego aumentando, inflação nas alturas...
Pois bem, naquele 26/10/2014 o Brasil escolheu seu destino e hoje, democraticamente, paga por ele, REDESCOBRINDO A REALIDADE, ou melhor, vivenciando-a.
| Euzébio Pereira - Advogado |

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