Chapa taboquinha: Nada de novo

Foto: Blog Direto ao Ponto
O anúncio da chapa taboquinha nos leva a perguntar se essa tão falada união aconteceu de fato. Pois mesmo com os seguidores de Zé Augusto (PROS) dizendo que a união foi selada, com o aval de todos, foi só sair o comunicado oficial para os que se acharam traídos mostrarem seus descontentamentos. O mais sentindo, ao ponto de tornar público, foi o vereador Galego de Morinha (PTB). O soldado fiel do grupo Taboquinha, que quase foi vice em 2012, quase foi deputado estadual em 2014 e chegou a dizer por várias vezes que estaria na chapa majoritária em 2016, teria sido passado pra trás pela ala Maia.

O sentimento de revolta por parte de Galego é bem evidente, está estampado em seu rosto e isso certamente virar à tona antes, durante ou após a eleição. Mas uma coisa é certa: Uma chapa Fernando e Galego seria uma chapa bem pesada para se trabalhar em uma campanha. Pois trata-se de dois políticos de perfil tradicional, conservadores e que não expressam carisma, algo fundamental em uma campanha.

Durante muito tempo se falou em um nome novo, que pudesse trazer um discurso novo para enfrentar o prefeito Edson Vieira. Porém o anunciado não representa nada de novo.  Fernando Aragão (SP) representa a figura dos ainda “cabecinhas”, e que enfrentará dificuldades para apresentar uma proposta nova de governo para Santa Cruz do Capibaribe.

Já o vice escolhido, Thallys Maia, apesar de ser novo; se for de fato confirmado na chapa de Fernando, dará um pouco de leveza ao palanque, más não representará o tão esperado “novo”. Parece contraditório, más não é. Pois sendo filho de José Augusto Maia, Thallys foi indicado por Zé e consequentemente estará representando a família Maia na chapa. Isso certamente será explorado fortemente na campanha.

Se confirmando a chapa do prefeito Edson Vieira, ainda sem o nome do vice e esta apresentada pela oposição, ficará aberto o espaço para uma terceira via, para representar a parcela do eleitorado santa-cruzense, que pede algo novo e deferente na política. 

| Marciel Aquino |

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