Cuidado com o vice

Foto: Bruno Muniz/Arquivo do blog

“Me sinto arrependido, eu subi no palanque de Edson Vieira para dizer que seríamos diferentes, e fizeram igual, repetiram os mesmos erros dos outros”. (Dimas Dantas).

Analisando essa frase do vice-prefeito, Dimas Dantas (PP) e levando em conta que se aproxima as eleições de 2016, os candidatos ao executivo precisam ter mais critérios na hora de escolher o companheiro de chapa. Não se pode escolher uma pessoa pensando apenas em ganhar a eleição, mas em quem possa ajudar a governar.

Além de Edson Vieira, nossos vizinhos Evilásio (PSB), de Taquaritinga no Norte e Odon (PSB) de Toritama, também não acertaram na escolha de seus vices, pois ambos romperam com o prefeito. O mais difícil é saber se o vice está entrando no projeto do prefeito, ou está como um projeto pessoal.

Pensando em projetos, me estranha as declarações de Dimas, o experiente político, que já ocupou vários mandatos pelo grupo Boca Preta, já foi presidente da Câmara e depois pulou para o grupo Taboquinha, com a esperança de ser pelos menos vice. Já que não conseguiu, voltou para o ninho Boca Preta, para ser o vice de Edson. Aí vir falar que se arrependeu, como se tivesse sido enganado, como se não conhecesse Edson nem o grupo no qual fez parte por muitos anos.

É por esses fatos entre outros que acontecem todos os dias envolvendo políticos nas esferas municipais, estaduais e nacionais, que cada vez mais diminui o número de pessoas que confiam em política. Um político que chega à dizer que se o colega não for um bom prefeito, largaria a política, e ao assumir, exige uma secretaria (Educação), depois por ser afastado, rompe com o prefeito, sem dá uma explicação aos eleitores que votaram nele, para ajudar ao prefeito, resumem essa falta de confiança dos cidadãos.

Em Toritama e Taquaritinga, os vices romperam com o prefeito e há muito tempo já trabalham candidaturas pela oposição. Já aqui em Santa Cruz, o vice ainda está feito “boia na água”, não sabe para onde vai. Mas certamente está recebendo seu gordo salário, todos os meses. O político deveria ser um funcionário público como qualquer outro, se não estiver.

| Marciel Aquino |