Vendo recente pesquisa eleitoral, não restam dúvidas sobre o poder de
manipulação que os institutos de pesquisas e os meios de comunicações exercem.
Vejam só: A notícia do acidente e da morte do então candidato Eduardo Campos
ocorreu já meio dia de 13 de agosto, e os dados da pesquisa dizem que as
coletas foram feitas dias 15 e 16 de agosto, ainda em clima de desespero,
emoções, dúvidas e tristezas. Creio que as pessoas ainda estavam com suas
mentes voltadas para a tragédia. Mas a mídia não está nem ai para a situação do
país ou pelo sentimento das pessoas, quer é audiência e faturar.
É no mínimo estranho e duvidoso, os dados dessa pesquisa, onde temos
Dilma e Aécio com mesmo percentual e Marina que ainda nem é candidata já em
segundo lugar. Como alguém com essa votação seria vice, se caso Eduardo não
tivesse morrido. Os rumos de uma nação é coisa muito séria, para ser decidido
por meio de dados onde não sabemos a veracidade das informações ou por
manipulação dos meios de comunicações.
Não podemos votar por emoção ou por bandeiras ideológicas. O mundo atual
não permite mais isso. Para se governar precisa de conhecimento, experiências e
apoios políticos, onde nem sempre aquela pessoa que se parece “bonzinho” terá
condições de administrar. Dois fatores nos levam a ter essa impressão: primeiro
essa pesquisa prematura, a segunda a maneira desesperada do apresentador
William Bonner de prejudicar a candidata Dilma em sua entrevista no Jornal
Nacional. Se é que podemos clamar aquilo de entrevista. A globo nunca engoliu
Lula e o PT, mas fiquei decepcionado com um apresentador tão renomado deixar
seu profissionalismo a fim de prejudicar alguém.
Bonner falou mais que a
entrevistada, fazia a pergunta e quando Dilma estava respondendo ele
interrompia. Essa só foi a primeira das muitas pegadinhas que virão por ai.
Vamos votar com responsabilidade e não por sentimentalismo ou partidarismo, mas
por capacidade política e administrativa para governar.
- Marciel Aquino.

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