As propagandas eleitorais no rádio e tv já tiveram inicio, teve inicio também uma série de questionamentos no entendimento do eleitor brasileiro, o que se pode notar é a imagem do falecido Eduardo Campos pairando por todos pronunciamentos, seja dos presidenciáveis, candidatos ao deputado, a câmara federal, as câmara estaduais, enfim.
Aparentemente nos primeiros discursos seria aceitável uma 'homenagem', mas ai veio a segunda exibição do horário eleitoral gratuito, e Campos continua fazendo parte da oratória dos candidatos, demonstrações claras de apelo a comoção popular, tentativa visíveis de conquistar o eleitor com os ideais de alguém que se foi tão recentemente.
Já era de se esperar que isso acontecesse, por parte das articulações de Marina Silva é claro, mas e os outros candidatos pegando carona nessa tragédia não é algo muito coerente.
A propaganda eleitoral gratuita nos meios de comunicação foram iniciadas na última terça-feira (19), entre as homenagens prestadas, algo chama atenção pela arquitetação, onde o ex-presidente Lula ao finalizar seus discurso pró Dilma, pede voto para a mesma, e completa dizendo, que assim como pregava Eduardo Campos, ''Não vamos desistir do Brasil''.
Verdades sejam ditas, os candidatos estão pregando uma peça na cabeça dos eleitores desinformados, com essas formas de abordagem, confundem e manipulam uma grande massa.
O perigo também esta na forma pela qual a campanha de Marina Silva irá se direcionar agora, o voto apelativo em cima da morte de Eduardo Campos será buscado a todo custo, isso sem sombra de dúvidas. Antes do fechamento oficial da chapa, já podemos prever qual será a forma dos discursos.
Por tanto, fica uma certeza, não esperemos nós muitas 'propostas' dos presidenciáveis esse ano, os discursos serão resumidos aos ideias de Eduardo, independente de qual lado ele venha, no mais, teremos ai muitas acusações de uso de imagem indevidamente, e adivinha de quem...
A justiça proibiu hoje (21), o uso da imagem do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos em campanhas adversárias, o problema é que não se pode proibir o uso de conceitos alheios, acredito eu, que Eduardo tinha mais peso em seus ideais do que em sua própria imagem, por tanto, teremos grandes empasses.
- Por: Bruno Muniz.

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