A aliança que Eduardo Campos construiu, já esta comprometida.




















Talvez os especialistas em política nunca consigam explicar com clareza, quais foram os argumentos de Eduardo Campos para convencer Marina Silva a ser sua vice em uma chapa com destino a presidência da republica, e os motivos são muitos.

Marina obteve nas urnas em 2010, nada menos que 19.636.359 votos, o que corresponde a 19,33% dos votos gerais dos brasileiros, para uma chapa que chegou em terceiro na disputa final, não é pouco.

Situando em nossa realidade atual, Eduardo caminhava com apenas 8% das intenções de votos na corrida para presidência, pós a sua morte, já existem circulando pela rede que Marina teria 21% das intenções de voto no quadro geral, um avanço que se comprovado coloca muita gente em situação delicada.


Mediante a todos esses fatos, surgem questões sobre o comportamento de Marina, conseguirá manter ela uma boa desenvoltura de agora em diante, ou melhor, conseguirá prosseguir com os ideais inicialmente propostos por Eduardo Campos? A resposta aponta para um 'não', que já começou a ser pronunciado.


Os conflitos internos já foram iniciados, e o que Campos construiu em meses, pode ser destruído em dias.


O PSL liberou o seu diretório para apoiarem os candidatos que sejam mais viáveis, isso a nível nacional, Mendonça Filho, deputado federal pelo DEM de Pernambuco, disse que não subirá no palanque de Marina, o motivo? Falta de afinidade segundo ele.


Só para ressaltar, a nível nacional o DEM apoia o PSDB, que tem Aécio Neves como cabeça de chapa, Mendonça Filho estava apoiando Eduardo Campos de forma independente, segundo ele por 'afinidade', na ocasião, continuará mantendo o seu apoio a o candidato ao governo de Pernambuco pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB).


Luciano Bivar, candidato a federal apoiado em Santa Cruz do Capibaribe pela oposição regida atualmente por Ernesto Maia, afirmou que o desligamento do seu partido com a candidata a presidência irá refletir de forma mais negativa para ela do que para eles.


Estes são alguns dos desentendimentos que já foram iniciados em cima das articulações de Marina, a outra grande baixa, é o que muitos pernambucanos esperavam, era que o vice da candidata a presidência, fosse alguém mais popular por assim dizer, e isso não aconteceu, por Pernambuco não possuir um nome tão influente no PSB no momento, a escolha, pesou muito é claro.


A verdade é que a escolha de Beto Albuquerque para ser o vice de Marina Silva, foi o primeiro passo para o declínio dos objetivos e do discurso de Campos.


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