Do
lado do candidato do governo, o Paulo Câmara e seus aliados, tentam rotular seu
adversário, o empresário e senador Armando Monteiro, de Coronel, tentando taxar
o petebista de senhor e patrão, como uma forma de passar uma imagem negativa,
na maioria do eleitorado, que é formado pela classe trabalhadora. De acordo com
a história, o termo coronel no
período republicano significava chefe político de um determinado local que
geralmente era dono de terras ou comerciante. Da forma com que prestavam serviços
ao Poder Executivo, os coronéis ganhavam prestígio e força. Mas isso não
significa que sejam características do candidato, pelo fato do mesmo ser um bem
sucedido empresário, e representar muito bem este segmento. Temos que analisar
o seu perfil, quanto deputado federal e senador. Ver quais foram seus projetos
e se votou contra o trabalhador e não apenas votar pela manipulação, baseado no
discurso do adversário. Hoje com a internet, podemos pesquisar a trajetória dos
políticos, para não sermos manipulados.
Já
o candidato de oposição, Armando Monteiro e seus aliados tentam desqualificar o
candidato governista como despreparado, pelo fato do mesmo ser desconhecido e
nunca de disputado uma eleição. Também pelo fato do candidato Paulo Câmara ter
sido escolhido pelo ex-governador Eduardo Campos, que abriu mão de nomes já
conhecidos, como por exemplo, o ex-ministro Fernando Bezerra, o próprio
Armando, que era aliado do governador, o ex-deputado Maurício Rads, entre
outros. Para impor um nome, que assim como a prefeito do Recife, Geraldo Júlio,
era desconhecido e no caso de vitória, os méritos vão para o padrinho. Pois
virou moda, eleger como se falam, um “poste”. Neste caso, os adversários tentam
classificar como o “voto de cabresto.
O voto de cabresto foi
um termo utilizado nos anos iniciais da República que tinha o controle de
poder político através
do abuso de autoridade, compra de
votos ou utilização da máquina pública. Era um mecanismo muito
recorrente na classe mais pobre do Brasil como
característica do coronelismo. Isso pelo simples fato do nome
escolhido pelo governador, ser desconhecido e terão que utilizar toda estrutura
do governo para equilibrar a disputa e tentar eleger seu candidato.
- Marciel Aquino.

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