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| Imagem Ilustrativa |
A atuação conjunta dos núcleos da Defensoria Pública de Pernambuco (DPPE) foi fundamental para garantir a liberdade de Anderson Gabriel da Silva, de 25 anos, que passou dez meses preso injustamente em decorrência de um erro na identificação civil do verdadeiro acusado de um homicídio ocorrido em Goiana.
O equívoco aconteceu porque o suspeito original e Anderson possuíam o mesmo nome e o mesmo nome da mãe, o que levou a Polícia Civil a registrar erroneamente os dados no inquérito. O crime havia ocorrido na presença da irmã da vítima, que realizou o reconhecimento fotográfico, mas a identificação do acusado foi feita de forma equivocada pelas autoridades.
Com base nas informações fornecidas pela testemunha, a polícia acabou apontando para Anderson, um morador de Jaboatão dos Guararapes, trabalhador, sem antecedentes criminais e totalmente alheio ao caso.
Após a intervenção da Defensoria, a Justiça reconheceu o erro e determinou a imediata soltura do jovem, corrigindo a grave falha no processo investigativo. O caso reacende o debate sobre a necessidade de maior rigor e precisão nos procedimentos de identificação criminal para evitar prisões injustas.

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