Gestantes denunciam demora e falta de atendimento no Hospital da Mulher do Agreste, em Caruaru

Foto: Divulgação

Um novo vídeo publicado recentemente nas redes sociais reacendeu as críticas ao atendimento prestado no Hospital da Mulher do Agreste (HMA), em Caruaru. Na gravação, diversas gestantes de diferentes cidades do Agreste relatam demora no atendimento médico, falta de informações e ausência de assistência adequada.

As imagens mostram mulheres visivelmente cansadas e preocupadas. Uma delas se identifica como Denise, natural de Belo Jardim, e afirma estar com pulseira vermelha, classificação de prioridade máxima, sem ter sido atendida.

“Meu nome é Denise, eu sou de Belo Jardim, tenho a pulseira vermelha, já vim de Garanhuns transferida pra cá e até agora nada de atendimento”, diz.

Em seguida, outra mulher, sentada e ofegante, afirma não ter condições de falar. Já Monalisa, de Jurema, relata estar com glicose baixa e sem orientação médica:

“Estou com a glicose baixa, não tenho nem um médico pra me orientar pra saber se eu posso pelo menos comer.”

Outra gestante, também de Belo Jardim, diz estar perdendo líquido e sem assistência. Há ainda o relato de uma mulher de Cupira, que afirma estar em jejum desde a noite anterior e sem atendimento médico desde a chegada:

“Cheguei aqui uma hora da tarde. Estou de jejum desde dez horas da noite passada e até agora nada de médico chegar.”

As denúncias somam-se a outros casos recentes que envolvem o Hospital da Mulher do Agreste, unidade de referência regional em alta complexidade obstétrica. Nas últimas semanas, episódios semelhantes têm gerado repercussão e indignação nas redes sociais.

O Blog do Bruno Muniz reitera que o espaço permanece aberto para que a direção do Hospital da Mulher do Agreste possa se manifestar sobre as declarações apresentadas no vídeo.

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