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Foto: Divulgação/Redes Sociais |
A recente retaliação do Irã contra Israel gerou forte repercussão no Oriente Médio, com cenas de celebração popular em países de influência iraniana e a intensificação de ações militares por grupos aliados à República Islâmica. No Iêmen, milhares de pessoas foram às ruas em comemoração aos ataques iranianos, em um momento simbólico que coincidiu com o aniversário de Al-Wilayah — data de grande relevância religiosa e política para os iemenitas.
Durante as celebrações, multidões já mobilizadas pela ocasião reagiram com entusiasmo à notícia dos ataques. Telões instalados em vias públicas exibiam as imagens dos mísseis lançados por Teerã contra território israelense, provocando aplausos, gritos e cantos em apoio à ofensiva. A demonstração de apoio popular, no entanto, vai além do simbolismo.
Os rebeldes houthis, apoiados diretamente pelo Irã, têm desempenhado um papel central no agravamento da crise regional. Desde o final de 2023, o grupo já realizou mais de 190 ataques contra embarcações comerciais e militares no Mar Vermelho, causando sérios prejuízos à navegação global e obrigando diversas rotas comerciais a serem redirecionadas. Mesmo sob ataques constantes de forças israelenses e de coalizões lideradas pelos Estados Unidos, incluindo bombardeios recentes contra alvos no porto de Hodeida, os houthis continuam a lançar mísseis e drones contra Israel e aliados ocidentais.
O Líbano também se destaca como peça estratégica nesse tabuleiro. No último fim de semana, cenas impactantes circularam nas redes sociais mostrando civis gravando o lançamento de mísseis contra Israel, enquanto, ao fundo, o som de um saxofonista marcava o ambiente de tensão e expectativa. O país abriga o Hezbollah, uma das principais forças aliadas ao Irã na região, cuja atuação é constantemente observada com apreensão por autoridades israelenses, dada sua capacidade militar e proximidade geográfica com o território inimigo.
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