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Foto: Divulgação |
Na noite da última quarta-feira (30), véspera do Dia do Trabalho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um pronunciamento em rede nacional de televisão. Além de defender o fim da escala 6×1 ao longo do discurso, o chefe do Executivo comentou, pela primeira e única vez até o momento, o esquema de descontos irregulares de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Segundo investigação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), entidades sindicais teriam cobrado indevidamente de aposentados e pensionistas um valor estimado de R$ 6,3 bilhões, entre os anos de 2019 e 2024. O esquema foi revelado após operação policial realizada na semana passada, que levou à queda de Alessandro Stefanutto da Presidência do INSS e à saída de diretores da autarquia federal.
“Na última semana, o nosso governo, por meio da Controladoria-Geral da União e da Polícia Federal, desmontou um esquema criminoso de cobrança indevida contra aposentados e pensionistas, que vinha operando desde 2019. Determinei à Advocacia-Geral da União que as associações que praticaram cobranças ilegais sejam processadas e obrigadas a ressarcir as pessoas que foram lesadas”, disse no pronunciamento.
Horas antes de o pronunciamento do presidente ser transmitido, Lula determinou a nomeação de Gilberto Waller Júnior, procurador federal da Advocacia-Geral da União (AGU), como novo presidente do INSS.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, do PDT, não participou da escolha de Waller Júnior, o que o teria deixado chateado e irritado com o Planalto.
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