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Foto: Divulgação |
Servidor de carreira do INSS desde o ano 2000 e filiado ao PSB, Stefanutto havia sido indicado ao cargo pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e substituiu Glauco Wamburg, exonerado em 2023 por suspeitas de uso indevido de passagens e diárias pagas pelo governo.
Além de Stefanutto, outros cinco servidores públicos foram afastados temporariamente por determinação judicial, incluindo:
- Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, procurador-geral do INSS;
- Giovani Batista Fassarella Spiecker, coordenador-geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente do INSS;
- Vanderlei Barbosa dos Santos, diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão;
- Jacimar Fonseca da Silva, coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios do INSS;Um agente da Polícia Federal, lotado no Aeroporto de Congonhas (SP), também afastado por suposto envolvimento no esquema.
Segundo as investigações, a fraude teria origem em entidades associativas que representam aposentados e pensionistas. Essas organizações estariam promovendo descontos indevidos e recorrentes nos benefícios pagos pelo INSS, sob a justificativa de mensalidades associativas.
As entidades são suspeitas de operar com a conivência de servidores públicos e de agentes que tinham acesso a informações sensíveis, possibilitando o desconto direto na folha de pagamento de milhares de beneficiários. Até o momento, os detalhes sobre a estrutura do esquema e os valores envolvidos não foram divulgados pela Polícia Federal.
O afastamento de Alessandro Stefanutto e de sua cúpula representa mais uma crise institucional no comando do INSS, autarquia essencial na estrutura da Previdência Social. Com o episódio, o Ministério da Previdência, liderado por Carlos Lupi, deverá anunciar nas próximas horas um novo nome interino para liderar o órgão, enquanto as investigações seguem em andamento.
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