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Foto: Divulgação/Polícia Civil de Pernambuco |
Segundo as investigações, o suspeito atuava há cerca de 10 anos, utilizando o próprio nome para se apresentar como funcionário da Receita, supostamente lotado em Suape, no Litoral Sul do estado. Com base nesse argumento, ele oferecia às vítimas bens que teriam sido “apreendidos” e colocados à venda por preços abaixo do mercado, como se estivessem disponíveis em leilões oficiais.
Entre os produtos prometidos estavam celulares, televisores e instrumentos musicais. Para fechar os falsos negócios, o golpista exigia pagamentos adiantados. Em alguns casos, os valores eram repassados por meio da chave Pix vinculada ao próprio suspeito. Uma das vítimas chegou a perder R$ 20 mil.
De acordo com a Polícia, o homem não tinha um perfil de vítimas específico, utilizando-se da persuasão para conquistar a confiança dos alvos. Ainda segundo a delegada Millene Dinara, da Delegacia de Boa Viagem, o suspeito estava foragido da Justiça, o que impedia o prosseguimento de processos judiciais anteriores. Por isso, novos mandados de prisão foram expedidos e cumpridos durante a operação.
O homem possui histórico criminal e já havia sido detido por crimes como furto, apropriação indébita e estelionato. Ao todo, 17 boletins de ocorrência com características semelhantes foram registrados pelas vítimas.
A Polícia Civil alerta a população para redobrar a atenção com ofertas que envolvam pagamentos antecipados. “É fundamental desconfiar e não realizar transferências sem a devida verificação da procedência. Alerta gente, para ninguém fazer Pix antes”, ressaltou o delegado Mário Melo, também da Delegacia de Boa Viagem.
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