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Imagem Ilustrativa |
Desde o primeiro volume, lançado em 2021, o Idec tem notificado a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), exigindo avanços na regulamentação do uso de agrotóxicos no Brasil. Entre os produtos analisados, destacam-se as populares “bisnaguinhas”, nas quais foram identificados resíduos de mais de oito tipos de agrotóxicos, incluindo o glifosato, substância classificada como potencialmente cancerígena.
Em 2022, o segundo volume do estudo ampliou a análise para ultraprocessados de origem animal, como carnes e leites, constatando que 60% desses alimentos continham resíduos de agrotóxicos.
As descobertas reforçam a urgência de uma reformulação no modelo agrícola brasileiro, que atualmente se baseia na monocultura voltada para commodities como soja, milho, trigo e açúcar, com uso intensivo de pesticidas. Para o Idec, essas práticas comprometem a segurança alimentar e a saúde da população, tornando imprescindível uma revisão das políticas de regulação e fiscalização desses produtos.
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