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Foto: Divulgação |
O marketplace contará com um endereço digital próprio e terá as entregas realizadas exclusivamente pela estatal. Além da receita gerada com a logística, os Correios também obterão ganhos por meio de comissões sobre as vendas. Segundo o presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, a iniciativa visa ampliar o acesso da população ao comércio eletrônico. "Hoje, cerca de 25% do varejo brasileiro ocorre online, e queremos aproveitar nossa capilaridade para aumentar esse número", afirmou em entrevista.
A plataforma também abrirá espaço para pequenos varejistas e empreendedores, oferecendo uma vitrine para negócios de menor porte. "Queremos que pequenos empreendedores tenham visibilidade e possam vender pelo site dos Correios", destacou Fabiano.
A medida faz parte de uma estratégia de diversificação da estatal, que busca novas fontes de receita além dos serviços postais. Nos últimos meses, a empresa tem intensificado investimentos no setor logístico, que apresenta crescimento no mercado.
O anúncio ocorre em um momento de desafios financeiros para os Correios. Em 2024, a estatal registrou um prejuízo de R$ 2,13 bilhões, que, somado aos R$ 830 milhões investidos, resultou em um déficit total de R$ 3,2 bilhões – quase metade do saldo negativo das estatais no ano passado. "Queremos promover uma transformação e encontrar novas formas de receita para reverter esse cenário", afirmou Fabiano.