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MPF cobra explicações da Meta sobre fim da checagem de fatos no Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou esclarecimentos à Meta sobre o possível impacto das mudanças anunciadas pela matriz americana no Brasil. A empresa, liderada por Mark Zuckerberg, anunciou na última terça-feira (9) a substituição da checagem de fatos por “notas da comunidade”, recurso que permite aos próprios usuários sinalizar conteúdos questionáveis, similar ao modelo utilizado na rede social "X" (antigo Twitter).

Os questionamentos do MPF serão encaminhados como parte de um inquérito civil que tramita desde 2021 e investiga a responsabilidade de grandes empresas de tecnologia no controle de conteúdos publicados em suas plataformas. O órgão busca saber se as mudanças anunciadas nos Estados Unidos serão replicadas no Brasil.

Durante o anúncio, Zuckerberg acusou países da América Latina de possuírem “tribunais secretos” que ordenam a remoção de conteúdos sem transparência. Embora o Brasil não tenha sido mencionado diretamente, as declarações provocaram reações.

O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, João Brant, interpretou o anúncio como um indicativo de alinhamento da Meta com a administração do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, contra iniciativas que visam regulamentar o ambiente digital.

Zuckerberg também mencionou que a Meta trabalhará com Trump para resistir a pressões internacionais por maior controle sobre as plataformas. “Os EUA têm as proteções constitucionais mais fortes do mundo para a liberdade de expressão”, afirmou o CEO.

No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) está analisando o artigo 19 do Marco Civil da Internet, que isenta as plataformas de responsabilidade pelos conteúdos publicados por terceiros. A tendência é que a Corte revise essa regra, aumentando a pressão sobre empresas de tecnologia.

Um dos ministros do STF afirmou à imprensa que, caso as mudanças da Meta sejam implementadas no Brasil, um embate semelhante ao ocorrido com o "X" no ano passado não está descartado. Na ocasião, o "X" foi suspenso no Brasil por um mês após desobedecer ordens judiciais relacionadas à moderação de conteúdo.

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