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Uma doença está preocupando os médicos e veterinários do estado de Pernambuco. Trata-se da esporotricose, que é normalmente transmitida gato. A doença causa lesões na pele e, em muitos casos, é registrada no paciente a presença de febre, dor e secreções nas lesões.
Somente nesta quinta-feira (06), cinco pessoas procuraram atendimento no Hospital Oswaldo Cruz, em Santo Amaro, Área Central do Recife. De acordo com os infectologistas, os sintomas iniciam com o surgimento de nódulos na pele, que se transformam em feridas. O tratamento pode durar de três a seis meses.
Nota
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, um grupo está sendo formado para estudar a doença. Segundo dados da secretaria, nos anos de 2017 e 2018, mais de 140 casos de esporotricose em humanos foram registrados em Pernambuco.
A doença
A esporotricose é uma micose, que pode ser adquirida ao se ferir em plantas, madeiras, pedras ou em terra, que pode entrar em seu organismo por meio de alguma ferida. A doença é dividida clinicamente em quatro formas: a esporotricose cutânea, que são identificadas lesões nas mãos e nos braços; a extracutânea, quando a doença se espalha para outras regiões do corpo; a disseminada, quando a doença se espalha para outros organismo do corpo, comprometendo o funcionamento desses órgãos; e a mais comum que é a linfocutânea, onde são formados pequenos nódulos na camada mais profunda da pele e é localizada normalmente em membros do corpo.
Doença em humanos
São mais comuns entre homens jovens que trabalham como agricultores, jardineiros ou entre crianças que brincam com terra e plantas.
Tratamento
O tratamento deve ser realizado com acompanhamento profissional. A duração do tratamento dura de três a um ano.
Orientações para os donos de animais infectados
Se algum animal estiver sob suspeita da doença, é necessário isolá-lo para evitar a contaminação em outros seres. Nos gatos, geralmente, as feridas são localizadas no focinho, orelhas e patas.
Os brinquedos e utensílios do animal devem ser lavados com água e sabão, rotineiramente. Em caso de morte do pet, ele não poderá ser enterrado. A recomendação é que seja encaminhado a um veterinário para que seja feito a incineração do corpo do animal.
Com informações da TV Jornal