Audiências concentradas atenderam adolescentes e jovens do Case Santa Luzia, do Case Jaboatão e do Case Cabo.
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A Justiça promoveu, nesta segunda-feira (8), mutirões para reavaliar processos que envolvem adolescentes e jovens da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). Dos 21 socioeducandos participantes, 18 puderam deixar a instituição, sendo cinco por extinção de medida socioeducativa e 13, por liberdade assistida. As audiências concentradas ocorreram no Centro Integrado da Criança e do Adolescente (Cica), no bairro da Boa Vista, no Recife, e também no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana.
No Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Santa Luzia, três jovens tiveram a medida extinta. Outras quatro ganharam liberdade assistida, ou seja, também puderam sair da Funase e passarão a cumprir a medida em meio aberto, com apresentações periódicas ao Judiciário. Já no Case Jaboatão, os quatro adolescentes que participaram das audiências obtiveram liberdade assistida. As sessões foram conduzidas pela juíza Maria Amélia Pimentel Lopes, da Vara Regional da Infância e Juventude da Capital.
O Case Cabo de Santo Agostinho foi outra unidade da Funase contemplada pelos mutirões. Dois socioeducandos receberam a extinção da medida socioeducativa, cinco foram beneficiados com a liberdade assistida, dois passaram para a semiliberdade e um socioeducando permanecerá no regime de internação. A audiência foi presidida pelo juiz Alberico Agrello Neto, da Vara Regional da Infância e Juventude da 2ª Circunscrição. A expectativa é de que, na próxima semana, ocorra outro mutirão da Justiça na unidade.