Foto: Bruno Muniz (Agreg Imagem)

Com a aproximação das eleições, cresce também as expectativas dos pré-candidatos que visam descobrir qual o pensamento do eleitorado mediante o pleito de outubro. Em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, vários levantamentos de intenção de votos estão sendo realizados desde o final do mês de julho.

As pesquisas são aplicadas com o principal objetivo de apurar como estão posicionados os concorrentes, excepcionalmente para disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco – ALEPE. As pesquisas que geralmente são estruturadas em altos valores financeiros são em sua grande maioria para consumo interno.

O cronograma territorial coincidentemente também tem seguido uma mesma logística. Bairros da periferia, por exemplo, estão sendo os mais requisitados pelos profissionais que se utilizam de planilhas e equipamentos eletrônicos para coletar dados. Neste mês de julho, por exemplo, há um trabalho simultâneo de dois grandes institutos na cidade.

De acordo com as equipes que fazem os levantamentos, os dados gerais das pesquisas, bem como; contratante/interessado, instituto, dados e números comparativos só serão divulgados em caso de pesquisas registradas na Justiça Eleitoral e no Tribunal Eleitoral de Pernambuco, o TRE.

A Justiça Eleitoral não realiza qualquer controle prévio sobre o resultado das pesquisas, tampouco gerencia ou cuida de sua divulgação, atuando conforme provocada por meio de representação. As informações e os dados registrados no sistema de pesquisas públicas ficam à disposição de qualquer interessado pelo prazo de 30 dias.

Em caso de consumo interno, a pessoa que contrata um levantamento não é obrigado a registrá-lo nas entidades que fiscalizam pesquisas públicas. Apesar da liberdade de coleta de dados, quem faz e divulga publicamente resultados sem registro pelos meios legais pode ser penalizado criminalmente. Responder ou não uma pesquisa é opcional.