Oficial que deu ordem para PM atirar em estudante durante protesto já respondia por má conduta

Jovem faleceu e ocorrido levantou questões para o Governo de Pernambuco.
Imagem meramente ilustrativa
Identificado como o autor da ordem que resultou em um disparo contra o estudante Edvaldo Alves dos Santos, de 22 anos, durante um protesto pacífico em Itambé, Pernambuco, no último dia 18 de março, Ramon Tadeu da Silva Cazé, que é capitão da Polícia Militar, já responde um processo por uso de documento falso.

O crime que pesa contra o capitão está previsto no artigo 315 do Código Penal Militar Brasileiro. A informação foi confirmada pelo Ronda JC. O processo é do ano de 2014, está em tramitação na Justiça Militar mas, até o momento, sem um desfecho de fato.

Segundo informações, o caso está em fase de audiências, mais precisamente com ouvidas da testemunhas. As investigações seguem em sigilo e o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) não deu mais detalhes. Um pedido do Ministério Público de Pernambuco também arquivou outro caso do mesmo PM, este do ano de 2008 que não teve mais detalhes divulgados.

Apesar de responder o processo em curso, o oficial seguia exercendo suas funções normalmente. O jovem baleado por uma ordem do mesmo faleceu esta semana e o caso ganhou contornos de crise para com a atuação das polícias na administração de Paulo Câmara (PSB). Devido ao ocorrido, especialistas questionam o governador sobre as condições psicológicas e trabalhistas em que as categorias estão atuando.

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