Ministério da Saúde amplia público alvo de seis vacinas

Imagem Ilustrativa
O Ministério da Saúde anunciou na manhã desta sexta-feira (03) a ampliação do público alvo para a aplicação de seis novas doses de vacinas que integram o Calendário Nacional de Vacinação. As mudanças tem como objetivo aumentar a proteção de crianças, garantido a elevada cobertura vacinal, além de ampliar a imunidade de adolescentes e diminuir a circulação de doenças na população.

De acordo com as informações repassadas pela pasta, as seis novas doses são: HPV, Hepatite A, Tríplice Viral, Tetra Viral, dTpa adulto e Meningocócina C. entre os adultos a meta é eliminar o Sarampo e a Rubéola, além de diminuir os números de Caxumba e Coqueluche.

Confira como fica a aplicação das seis vacinas após as alterações:

Hepatite A: passa a ser disponibilizada para crianças até 5 anos. Antes, a idade máxima era 2 anos. A vacina, segundo o ministério, é considerada altamente eficaz, com taxas de soroconversão de 94% a 100%.

Tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela): este ano, para crianças, há ampliação da oferta da dose, que passa a ser administrada de 15 meses até 4 anos. Antes, a aplicação era feita entre 15 meses e menores de 2 anos. A recomendação é uma primeira dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) aos 12 meses e uma segunda dose a tetra viral aos 15 meses.

HPV: a partir de 2017, será ofertada também para meninos. Desde 2014, a dose é oferecida a meninas de 9 a 13 anos. No próximo ano, público alvo vai incluir ainda meninas de 14 anos. Este ano, além dos meninos, a vacina será oferecida a homens que vivem com HIV e aids entre 9 e 26 anos e para imunodeprimidos, como transplantados e pacientes oncológicos.

Meningocócica C: passa a ser disponibilizada para adolescentes de 12 e 13 anos. A faixa etária será ampliada gradativamente até 2020, quando serão incluídos crianças e adolescentes de 9 a 13 anos. O esquema vacinal será de um reforço ou uma dose única, conforme situação vacinal.

DTpa adulto (difteria, tétano e coqueluche): passa a ser recomendada para as gestantes a partir da 20ª semana. As mulheres que perderam a oportunidade de se vacinar durante a gravidez devem receber a dose durante o puerpério (até 40 dias após o parto). A medida busca garantir que os bebês já nasçam protegidos contra a coqueluche por conta de anticorpos transferidos pela mãe ao feto frente a gestação.

Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola): este ano, será introduzida a segunda dose da vacina para a população de 20 a 29 anos. Anteriormente, a segunda dose era aplicada apenas em pessoas com até 19 anos. A mudança leva em consideração surtos de caxumba registrados nos últimos anos no país, sobretudo entre adolescentes e adultos jovens. As duas doses passam a ser indicadas para pessoas de 12 meses a 29 anos. Para adultos de 30 a 49 anos, permanece a indicação de apenas uma dose.

Com informações do JC Online


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