Febre: Casas de jogos se multiplicam em Stª Cruz do Capibaribe e apostadores devem ficar atentos

Proposta de dinheiro fácil esconde diversos relatos de pessoas lesadas
Imagem meramente ilustrativa
Nos últimos anos os habitantes do Agreste de Pernambuco observaram com espanto o aumento de casas de apostas em diversos municípios. Em Santa Cruz do Capibaribe é comum encontrar os estabelecimentos que não precisam de muita estrutura para funcionar, já que quase sempre estão anexados a outros tipos de comércios.

O aumento dos pontos é financiado por um grande número de pessoas que buscam 'fazer dinheiro de maneira  fácil', isso por meio de apostas quase sempre relacionadas ao futebol, seja ele Brasileiro ou Mundial. Apesar de não ser um segmento de jogos proibido, os consumidores desse tipo de apostas devem ficar atentos ao regimento dos estabelecimentos e evitar transtornos.

De novembro de 2016 a fevereiro de 2017, o Blog do Bruno Muniz recebeu diversos relatos de apostadores que sentiram-se lesados mediante a postura de alguns donos de casas de apostas. 
"Antes de jogar o proprietário do estabelecimento me disse que só eu e outra pessoa havíamos apostado naquele placar, em seguida fechou as apostas. Após o encerramento do jogo, quando ganhamos, ele veio com uma conversa que outras doze pessoas tinham ganhado com o mesmo placar. Recebi uma quantia mínima do dono da casa de jogos, uma mixaria se comparado ao que eu e o outro jogador teríamos ganhado se o proprietário de fato agisse em conformidade", reclamou Emanoel Ferreira, costureiro de 27 anos.
Os relatos se multiplicam na mesma proporção em que cresce a quantidade de estabelecimentos.
"Eu sempre faço uma 'fezinha', jogava em outros de coisa (outros segmentos de apostas) desde que abriu uma casa de aposta fácil aqui perto de casa, já ganhei algumas vezes, mas não é muito, sempre que a pessoa ganha tem que dividir com muita gente, aí fica pouco. Uma vez eu apostei em uma seleção, achei que tinha ganhado, mas quando cheguei para receber o cara alegou que tinha dado um erro no sistema e eu acabei apostando em outro time", disse José Carlos, comerciante de 42 anos que demonstrou suspeitar do proceder de alguns proprietários de casas de apostas.
Um detalhe importante a ser ressaltado é que em muitos desses casos a polícia não tem como fiscalizar nem punir os possíveis por agir de maneira errada durante o processo de apostas, sejam eles os apostadores ou proprietários de estabelecimentos. O motivo é simples; como não é um segmento registrado oficialmente, não há como fiscalizar de maneira mais rigorosa.

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