Professores realizam protesto para garantir Precatório em Santa Cruz do Capibaribe

Foto: Danielly Moura
Na manhã desta quinta-feira (01) os professores da Rede Municipal de Ensino de Santa Cruz do Capibaribe realizaram uma mobilização contra o não repasse dos valores que serão recebidos do FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) pela prefeitura municipal – relembre o início da movimentação.
Foto: Danielly Moura
Os valores estão relacionados a um Precatório Judicial da União, que estão sendo estimados entre 14 a 17 milhões de reais, acrescentando juros e correções monetárias, dos anos de 2002 a 2006. Os professores se reuniram na Câmara de Vereadores e foram até a prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, além de passarem pela Secretaria de Educação e pela residência do prefeito Edson Vieira (PSDB).
Hoje o dia foi de parada na rede municipal de ensino de Santa Cruz do Capibaribe, realizamos assembleia na Câmara dos Vereadores e em seguida tomamos as ruas com protesto requerendo e reivindicando o que é nosso repasse aos cofres públicos. No próximo dia 12.12.2016, a prefeitura receberá mais de 14 milhões de reais, dinheiro este originado dos precatórios do FUNDEF referente ao período de 2002 a 2006 período este em que a nossa categoria sofreu humilhações e achatamento de salario comprovado nos contracheques como podemos acompanhar nestas fotos. Por isso estamos na luta para que o prefeito Edson Vieira fazer faça justiça com a classe de professores e pague o que é nosso por direito. Acreditamos no poder da mobilização e combate incansável da nossa categoria", disse Elieudes.
Foto: Danielly Moura
Chegando até a prefeitura, foi formado uma Comissão com nove professores que entraria para discutir as questões dos docentes. A representante do Sinduprom, Elieudes Bezerra lamentou a ausência de alguns professores e ressaltou que a prefeitura não irá pagar os 60%, que é direito dos docentes.

O Sindicato dos Professores Municipais convocou a classe para uma assembleia, onde decidiriam lutar para assegurar o ressarcimento dos recursos. A classe alega que durante esse tempo foi prejudicada com congelamento de salários, cortes de salários, atrasos e a falta de acesso aos transportes escolares que levassem o professores as suas respectivas escolas, sem contar também que haviam a falta de materiais didáticos e as péssimas condições de trabalho.

Os valores estão previstos para serem, recebidos pela prefeitura municipal no próximo dia 12. E os professores afirmaram que não sendo aceito essa propostas, os mesmo não descarta a decretação de uma greve por tempo indeterminado.
Foto: Danielly Moura
De acordo com a Lei Federal n. 9.424/96, os 100% dos recursos provenientes desse fundo, devem ser investidos em toda rede educacional, sendo que 60% é para a remuneração do magistério do período e 40% destinados a manutenção do ensino, como reforma e construção de escolas, aquisição de materiais didáticos pedagógico e utensílios para a aprendizagem dos alunos.

No próximo dia 08 de dezembro haverá uma nova assembleia onde deverá ser anunciado uma greve dos docentes.

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