O prefeito reeleito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), terá muito com o que se preocupar a partir de janeiro. Não só pela conjuntura política que se desenha para 2018, ou pelas chuvas de denúncias que devem recair sobre sua administração, mas sobre tudo pela sua base de sustentação na Câmara de Vereadores.
Se for verdade o que se dizem nos bastidores da política, que Edson escolheu a câmara que ele queria, ele escolheu mal. Após as eleições, onde passamos a conhecer os eleitos, muitas reclamações por parte dos não eleitos surgiram. Principalmente sentido que se houve um direcionamento por parte do prefeito e setores da administração em favor de determinados candidatos.
Esse direcionamento pode ser uma justificativa pela diferença muito grande entre a quantidade de votos recebidos pelos vereadores da ala do prefeito e os votos recebidos pelo prefeito; mostrando que houve um sentimento de revolta por parte do eleitorado. Ou seja, o eleitorado votou no vereador de Edson, mas votou em Fernando para prefeito.
Dos dez vereadores eleitos na base do prefeito, devem votar fechado com Edson apenas seis: Nailson Ramos (PMDB), Pipoca (PSDB), Jessyca (PTC), Júnior Gomes (PSB), Zé Minhoca (PDSB) e Irmão Val (SD). Os vereadores Dr. Nanau (PSB), Toinho do Pará (PSB), devem seguir uma linha mais independente ou de acordo com os interesses do deputado Diogo Moraes (PSB).
Já os vereadores Ronaldo Pacas (PR) e Joab (PSD), não estavam na lista dos eleitos e seus votos são de gotas pessoais, o que dá liberdade para seguirem uma linha independente. Por outro lado, Edson perdeu quatro fies parlamentares: Afrânio Marques (PDT), Zezin Buxin (PSDB), Narah Leandro (PSB) e Luciano Bezerra (REDE). A primeira grande prova será dia 1º de janeiro, com a escolha da nova mesa diretora da Casa.
Por Marciel Aquino


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