Desde a eleição de 02 de outubro, vem surgindo uma coalizão de forças entre o candidato derrotado em 2014, Armando Monteiro Neto (PTB) com o PSDB e DEM de Pernambuco. A ideia e a composição de uma frente forte para disputar as eleições em 2018, contra o atual governador Paula Câmara (PSB).
Com a diminuição do PT em todo país, abre-se espaço para uma oposição em Pernambuco. Se o PSB sair fechado do o PSDB a nível nacional, dificilmente os tucanos deixará o governo Paulo Câmara para embarcar num projeto com Armando. Mas como a tendência é o PSB sair com candidatura própria para presidente, facilitará o projeto de Monteiro para tentar a governo mais uma vez.
Essa união começou com a eleição de Raquel Lyra (PSDB) à prefeitura de Caruaru e terá grande influência na próxima eleição. Essa união só tem uma grande barreira, a presença do PT. Mas como em política tudo é possível, o PT poderá ficar de fora da chapa majoritária, tendo os principais nomes, Humberto Costa e João Paulo, tentando uma vaga na Câmara Federal e a majoritária composta pelo PTB de Armando, PSDB de Bruno Araújo, DEM de Mendonça Filho e o PT do B de Silvio Filho.
Essa união foi reforçada na confraternização do senador, com a presença das principais lideranças que poderão compor essa união. Em seus discurso Armando afirmou:
“2017 será o ano para unirmos a oposição contra o governo que está aí”.
Essa nova conjuntura se for confirmada em Pernambuco, terá um grande impacto em Santa Cruz do Capibaribe. Além prejudicar a união do prefeito e o Deputado Diogo Moraes (PSB), poderá colocar no mesmo palanque, Edson Vieira (PSDB), Fernando Aragão (PTB), Ernesto Maia (PT) e também José Augusto Maia (PTN).
Por Marciel Aquino


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