Após vencer uma eleição acirrada em 02 de outubro, o prefeito reeleito, Edson Vieira (PSDB), terá que vencer outras batalhas para conseguir concluir seu segundo mandato. Primeiramente terá que vencer os processos que pesam sobre a sua administração e também sobre sua campanha de reeleição. Depois terá que reorganizar sua base, que saiu enfraquecida após as eleições.
Edson venceu a eleição, mas não foi a vitória esmagadora que ele e pessoas de seu grupo politico imaginavam. Tanto as pesquisas como seus apoiadores imaginavam uma vitória com mais e 5 mil votos. Porém ao abrir as urnas, a vantagem de Edson não chegou aos mil votos.
Edson Também fez maioria na Câmara e fez Nailson Ramos (PMDB), o vereador mais votado, más perdeu em sua base parlamentar com qualidade e confiança. Saíram os vereadores Dida de Nan (vice), Afrânio Marques, Luciano Bezerra e Zezin Buxin, que eram vereadores experientes e fiéis ao prefeito.
Lembramos que maioria na Câmara não garante a presidência. Quem não se lembra de 1997, quando o então prefeito Ernando Silvestre, que fez a maioria na Câmara, mas perdeu a presidência para o opositor, José Augusto Maia.
Com a saída de vereadores com qualidades administrativas, Edson ficou com poucas opções para presidir a Casa José Vieira de Araújo. Ressaltando que dificilmente os veteranos abrirão mão da presidência para um novato. E que Junior Gomes (PSB), não saiu com uma boa imagem, devido a sua manobra para mudar o regimento para ser reeleito e depois suas 'picuinhas' para atrapalhar a gestão de Afrânio; o prefeito Edson não dispõe de muitas opções.
O preferido do prefeito seria Pipoca (PSDB), mas devido à denúncia de supostamente se beneficiar de salários de assessor, isso pode prejudicar a indicação do parlamentar. Nanau e Toinho do Pará (PSB), apesar de já terem ocupado uma cadeira na Câmara, não são vistos como pessoas de confiança de Edson. Restam, portanto, os vereadores Zé Minhoca (PSDB) e Ronaldo Pacas (PR).
Zé Minhoca que se recupera de uma cirurgia, não parece ter disposição para encarar a parada. Sendo assim, a presidência poderá ser ocupada pelo vereador que foi o menos votado. Ronaldo já demonstrou disposição para brigar pela presidência e mesmo que não tenha o apoio da base do governo, pode conseguir apenas um voto da situação e compor a mesa diretora da casa com a oposição. Com isso, Edson teria grandes problemas; em tese teria um presidente da bancada, más que iria administrar com independência.
Por Marciel Aquino


Postar um comentário
Comentários ofensivos, preconceituosos e descriminatórios podem ser removidos pelos nossos administradores.