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| Nova logomarca oficial do Governo Federal (Temer) - Foto: Divulgação |
Uma crise que afeta todo o Brasil, desde o pequeno ao grande, e transformações políticas que sugerem uma esperança rechaçada de muitas críticas. Assim se constrói um novo Brasil. Liberdade, fraternidade e igualdade. A Revolução Francesa traz até hoje suas marcas impregnadas nas fartas veias dos revolucionários e dos que aclamam por uma democracia igualitária e com um governo do povo.
Estamos passando por grandes turbulências que se assolam há certo tempo no governo, na economia, na sustentabilidade e demais. Não há como esconder a incerteza no olhar desesperado de cada brasileiro e a família que sustenta. Desde os primórdios, sempre tivemos grande necessidade de liderança, de alguém que tenha compromisso e ao mesmo tempo responsabilidade e competência. A mudança de um governo mostrou que o povo tem poder nitidamente, mas ainda mostra que precisamos avançar.
Cheio de rejeições e uma grande quantidade de discursos “Não me representa”, o presidente interino Michel Temer inicia uma caminhada de 180 dias extremamente longa e de muitas decisões que ditarão diretamente a vida de todos os brasileiros. É como andar em ovos: um passo errado quebra toda uma população.
Claro, é nítido que precisamos também dar tempo para que haja uma melhoria. Não poderíamos acordar com o dólar a R$2,50, inflação em baixa e todos os investidores do mundo nas portas do Brasil. Mas a economia se mostrou clara em favor de uma mudança e reage cada vez mais sobre estas mudancelasas. Mesmo com o afastamento de Dilma Rousseff, o dólar tem operado em uma alta significativa, já que a sua demanda depende de um conjunto de influências como as medidas que serão adotadas pelo atual Presidente da República Federativa do Brasil, a disponibilização do comércio para o mercado externo e o fortalecimento da confiança perdida com a queda das notas brasileiras no mercado internacional.
Algumas mudanças já foram notadas e sabemos que cortes, portando, se tornaram nítidos e claro. Estamos de frente com a possível competência ou incompetência de Michel Temer. E confiança, espaço e credibilidade ele merece ter, já que assim demos colheres de chá para outros presidentes. Não há governo sem união e muito menos governo sem confiança. E mesmo com certas decisões que refletiram críticas e revoltas, não podemos sequer dizer se competente ou incompetente. Não esqueçamos que ele foi papel decisivo em todos os governos Dilma, mesmo que se mostrando estratégia política. Estamos entrando em uma possível recessão, e uma alternativa solução se colocou no meio. Desafios estão lançados: Desemprego, economia deficiente, direitos que não refletem a igualdade e a liberdade de expressão, um conjunto de déficit monetário nos cofres públicos, baixa credibilidade, falta de sustentação política.
Não posso entrar em defesa ou contraponto com este novo governo que se iniciou no dia 12/05/2016. Mas posso dar tempo e esperar suas medidas e a partir daí dar uma voz forte e um brado de luta para “Me representa” ou “Não me representa”. E ainda crendo que o país se mostra dividido, há de chegar a esperança de que um dia haveremos de estar de mãos dadas para que possamos ser decisão e não impasse. Para que possamos refletir a esperança e não a divisão de águas. Para que saibamos que o que está em jogo não é uma minoria, mas todo um Brasil que respira, aclama e acolhe por dias melhores.
Por: Adriano Gomes


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