Nem Flávio Pontes, nem Francisco Zacarias. O candidato de José Augusto Maia (PROS) é ele próprio. Assim como aconteceu em 2012, quando o grupo taboquinha discutia quem seria o candidato para enfrentar Edson Vieira (PSDB) e na época tinha vários nomes, entre eles: O próprio Toinho do Pará (PHS), Ernesto Maia (PSL), Thallys Maia, e por ai vai. Mas foram feitas pesquisas internas que a pontou que o único nome que poderia ameaçar a eleição de Edson, ainda era Zé Augusto.
E hoje se for feito uma pesquisa, certamente o nome de Zé será o mais lembrado. Até porque ele foi prefeito por dois mandatos, deixou seu governo com uma boa aceitação popular, elegeu seu sucessor e depois entrou pra história como o primeiro deputado federal de Santa Cruz do Capibaribe. Mesmo Zé sendo o nome mais lembrado, ainda acreditamos na tese de um nome novo, que possa atrair votos de insatisfeitos com o governo Edson, eleitores indecisos e novos eleitores. Pois Zé Augusto deverá ter o mesmo percentual da votação de 2012 ou menos. Levando em conta que irá concorrer agora com Edson prefeito e bem mais popular do que na eleição passada.
Ressaltando que de acordo com as pesquisas quantitativas e qualitativas não podemos levar em conta apenas a intenção de votos do momento, mas sim, ver quem seria o candidato capaz de crescer dentro do perfil do eleitor e da situação da cidade e as características que leva o eleitor a decidir o voto. Temos vários exemplos de eleições por todas as regiões do país, onde quem venceu a eleição foi quem tinha um percentual bem inferior. Podemos citar a de Paulo Câmara (PSB), que se elegeu para governador de Pernambuco, derrotando Armando Manteiro (PTB) e a eleição de Fernando Haddad (PT), que saiu com um percentual na casa de 5% e derrotou políticos bem mais conhecidos. Só para mostrar que o percentual que Zé venha a ter hoje, se deve ao fato de ser o mais conhecido, mas não significa o seja o que realmente o povo quer para governar Santa Cruz.
Na atual conjuntura política local e nacional, votar em Zé Augusto significa voltar ao passado. E olhando para trás não vejo nenhum motivo que justifique esse voto.
Por: Marciel Aquino
(Todas as opiniões aqui expressadas são de total responsabilidade do colunista escritor, e não devem ser ligadas diretamente ao perfil conceitual do Blog Santa-cruzense).