A disputa municipal de 2016 já começou na Capital da Moda. O que já vinha sendo destaque no cenário político local, esquentou com o clima junino. Foram muitos acontecimentos nos últimos dias, que já dá pra sentir como será a disputa pelo Palácio Braz de Lira.
São muitas as incertezas e possibilidades, principalmente do lado de oposição, tendo em vista que Edson Vieira (PSDB) é candidato a reeleição e a única escolha será de quem irá compor a chapa com Vieira.
O mesmo não acontece com a oposição. Sem um líder que una o grupo, os Taboquinhas não chegam a um acordo e esquenta ainda mais o clima com as chamas das fogueiras de São João. De um lado Zé Augusto (PROS), que não tem o apoio nem dos Maias, apesar de ser a maior força no grupo, não tem apoios suficiente para ser o candidato de oposição. E como estratégia e também para satisfazer seu ego, Zé Augusto impõe a indicação de um nome que não seja do grupo, como é o caso do aliado Fernando Aragão (PROS), que já teve seu nome lançado pelos vereadores de oposição, já há algum tempo.
Porém a atitude de Zé Augusto, não é de quem queira unir, mas sim querer mostrar que ele é quem manda no grupo. Para ele é mais fácil lançar um nome de fora do grupo, que possa ser substituído por Zé, se caso ele achar mais viável até a data da convenção. Isso não seria possível no caso se o candidato for Fernando.
Com a confirmação do “novo nome”, por Zé Augusto, o empresário Cleyton Barbosa, Fernando reafirma a sua posição e diz que levará a sua candidatura até o fim. Resta saber se ele terá força e apoio para isso. Com essas posições o grupo de oposição vai se confirmando o racha na eleição do ano que vem.
Mas certamente o acontecimento que roubou até a cena do anúncio de Zé Augusto, foi a confirmação do nome de Toinho do Pará, como Assessor do deputado Diogo Morais (PSB). Tal decisão terá um grande peso na eleição de 2016, pois além de enfraquecer a oposição, fortalece o nome de Diogo, que ganha força para indicar o vice na chapa de Edson Vieira.
As fogueiras estão apenas se aquecendo. Só tivemos a de Santo Antonio. Ainda falta a de São João e São Pedro, para esquentar o clima político. Muita lenha ainda vai queimar.
Por: Marciel Aquino
(Todas as opiniões expressas aqui são de total responsabilidade do colunista que a escreveu, desta forma, suas reflexões devem ser atribuídas ao mesmo).