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Segunda Opinião: Falta de união da oposição abre espaço para novo grupo político em Santa Cruz do Capibaribe


Com a oposição dividida e sem um projeto para Santa Cruz do Capibaribe, abre espaço para um novo grupo político em nossa cidade. E faltando apenas um ano para começar as eleições de 2016, um grupo de pessoas formado por empresários, advogados, autoridades religiosas e algumas lideranças comunitárias, já começam articular a formação desse novo grupo. Grupo esse que tem como padrinho o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). E pela composição não se trata de um grupo restrito a Santa Cruz, mas para toda a região que corresponde o polo de confecção, tendo em vista que já conta com participação de Jataúba e Taquaritinga do Norte.

Lembrando que Fernando Bezerra é do PSB de Diogo Moraes. Isso nós leva a perguntar se tal articulação tem o aval de Diogo, com o objetivo de formar um grupo independente do prefeito Edson Vieira (PSDB), já pensando na prefeitura em 2020 ou se fortalecer para indicar o vice, já na próxima eleição. Mas uma coisa é certa, Bezerra já está se preparando para uma eventual candidatura ao governo de Pernambuco em 2018, caso Paulo Câmara (PSB) não esteja bem nas pesquisas.

Com a afirmação de Fernando Aragão (PROS) de não abrir mão de sua candidatura à prefeitura e com o nome apoiado por Zé Augusto (PROS), ou o próprio Zé sair candidato e mais a criação de um grupo independente, poderemos ter quatro candidatos concorrendo ao Palácio Braz de Lira em 2016. 

Mas caso surja mesmo esse novo grupo, que já não se autodenomine de 3ª via, pois isso já o classifica como terceiro colocado na eleição. Quando se entra numa disputa eleitoral, tem que partir para ser o primeiro. Foi assim que fez o PSB, com Eduardo Campos (PSB) e deu continuidade com Marina Silva (PV). A determinada Marina partiu de igual pra igual para cima de Dilma e Aécio, chegando a ocupar o primeiro lugar nas pesquisas eleitorais. Porém Marina cometeu alguns erros e não passou firmeza em seus discursos e foi atropelada pelas gigantescas estruturas petista e tucana.

Esses são apenas os primeiros movimentos rumo à eleição de 2016. Muitas negociações e brigas internas irão acontecer até o início da campanha. Só desejamos que seja uma campanha onde o debate principal, seja projetos para melhorar está cidade de um povo trabalhador, mas que ainda precisa de um cuidado especial por parte do poder público. 

Por: Marciel Aquino

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