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Santa Cruz do Capibaribe na rota das cinzas

Santa Cruz do Capibaribe segue sendo palco do desmatamento

Fotos: Bruno Muniz
É comum todas às noites passarem 2, 4, 6 caminhões carregados com madeira nativa do Agreste pelas vias urbanas de Santa Cruz do Capibaribe. Você provavelmente já deve ter visto, porém não deu importância para o fato. O problema é que esse simples fato, de um caminhão passar carregado de madeira que respectivamente irá virar lenha em sua grande maioria trata-se de um crime, um crime ambiental grave.

Nós já havíamos abordado este tema em uma matéria publicadas recentemente aqui no blog - Reveja

O desmatamento que vem acontecendo em todo o Sertão de Pernambuco preocupa devido ao desequilíbrio que o mesmo provoca no eco-sistema na região, tendo em vista que já é seco e árido, daí então a presença de matas se torna algo crucial.

No Agreste em si, a presença de madeira destinada à produção industrial é muito pouca, mas a madeira que geralmente é usada para fazer lenha é facilmente encontrada, e neste caso retirada de forma desenfreada.

Conforme a demanda aumenta, a busca por esse bem natural se torna mais sagaz. Em algumas regiões próximas à capital pernambucana, a fiscalização por parte da Polícia Ambiental é mais severa, dessa forma os consumidores recorrem aos pontos de desmatamento em outros eixos do estado, é mais fácil, mais pratico e muito mais barato, além de não possuir fiscalização é claro.

Com terras que não são usadas para produção agropecuária nem agricultura, alguns proprietários encontraram uma forma de ganhar dinheiro com elas, ou seja, desmatando. Queimadas e devastação de matas para produção de carvão e retirada de lenha são facilmente encontradas em paisagens que englobam as zonas rurais da maioria dos municípios que compõem o Agreste.

Nos últimos anos o desmatamento tem sido tema de diversos debates em todo o estado de Pernambuco, porém na prática pouco se tem feito pela situação. Com o crescimento da destruição de matas antes pouco atrativas muda o cenário do Agreste que caminha para tornar-se um deserto de cinzas.

Em tese, existem Leis brandas que proíbem o desmatamento em diversas regiões do Agreste, porém devido a falta de fiscalização e punição a devastação não cessa.


Por: Bruno Muniz

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