As enquetes não refletem diretamente o gosto do eleitor local, já que abordam em sua grande maioria, a preferência dentro do próprio grupo e não a preferências no quadro geral, ou seja, oposição e situação.
Esse comparativo mais amplo tem sido a maior preocupação do grupo oposicionista, a rachadura no grupo provocou não só um divisão interna, mas também dividiu o eleitor que tem preferência pelo grupo ''taboquinha''.
Se tomarmos as enquetes e pesquisas como um embasamento mais formal, perceberemos algo que vale ser debatido, os números do também pré-candidato Fernando Aragão (PROS) demonstram uma preferência considerável pelo vereador, o que em tese é uma preocupação para José Augusto. O ex-deputado tem a missão agora não apenas de se lançar na cena como representante único do grupo e concorrer com a situação, mas de atrair uma maior preferência do eleitorado oposicionista para si, o que lhe obrigará a tirar Fernando da jogada.
Por fim, entendemos que Fernando Aragão será o primeiro e maior problema de José Maia, isso se ele quiser mesmo ter um problema maior, que hoje seria enfrentar Edson Vieira (PSDB).
Uma série de combinações ainda irão definir o futuro do grupo oposicionista, mas as cartas já foram distribuídas, novos nomes não são mais uma opção, hoje são um mero rumor que ficou para trás. O grupo de oposição vai continuar com as mesmas caras, como sempre esteve, e mesmo correndo o sério risco de se destruírem em mais uma eleição desgastante, irão à frente com os mesmo combatentes de outras guerras. É Santa Cruz do Capibaribe mostrando mais uma vez, que aqui sempre prevalece a velha política.
Por: Bruno Muniz | Blog Santa-cruzense
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