O que já não era tão bom pode ficar pior. Com o anúncio esta semana dos cortes para o orçamento do Governo Federal para 2015, a educação será uma das áreas mais atingidas. Os ministérios das Cidades, da Saúde e da Educação serão os mais afetados pelos cortes anunciado nesta sexta-feira pelo ministro Nélson Barbosa (Planejamento). Os três juntos são responsáveis por 54,9% dos cortes, apesar de o slogan do governo, anunciado pela presidente Dilma Rousseff em seu discurso de posse, onde denominou o Brasil de “Pátria Educadora”.
Não podemos negar os grandes avanços promovidos pelos governos do PT nesses 12 anos. Além da aprovação da Lei do piso do professor, aconteceu um aumento do acesso ao ensino superior, nunca visto nesse país. Assim como também um crescimento do acesso à cursos profissionalizantes. O acesso ao ensino superior se deu em todos os aspectos, tanto na ampliação de Universidades Federais, como no acesso em universidades e faculdades particulares.
Porém o ano de 2015 já começou com notícias negativas para com a educação. Para muitos estudantes brasileiros o sonho de inclusão educacional, a entrada para uma universidade privada de preço elevado graças ao financiamento público foi por água abaixo com os cortes promovidos pelo MEC (Ministério da Educação) no Fies, o Fundo de Financiamento Estudantil, no início deste ano.
Sem falar nas escolas, que precisam fazer milagres com os recursos que recebem do governo federal, para manter as escolas funcionando com as condições mínimas necessárias. E os estados e municípios passam por dificuldades financeiras, para garantir o pagamento do Piso do Professor. Com isso os professores de muitos estados estão fazendo greves para lutar por uma coisa que já é Lei. Mas que os estados e municípios, não sabemos se por má gestão ou por falta de repasses do governo federal, alegam que não tem condições de conceder aos professores o reajuste do piso. Lembrando que o reajuste do piso de 2015, que deveria ter sido pago desde janeiro, foi de 13,01% e aqui em Pernambuco, o governo diz que só pode pagar 6%, parcelados em três vezes.
Por: Marciel Aquino