Visão Econômica: Energia aumenta, prestígio cai?

Diante de uma perspectiva de alta da inflação para este ano que estima-se em 8%, e pior ainda uma estimativa de um aumento de 40% na conta de energia, isso mesmo 40%, isso trará maus tempos para o ambiente político, por outro lado as mudanças fiscais estão sendo bem vistas pelos investidores, espera-se uma melhora na confiança nos investimentos e a volta do desenvolvimento ao longo do tempo.

Com a previsão de continuação do aumento da SELIC ao decorrer do ano, medida para conter a inflação, dificultará o aquecimento do consumo, que é um parâmetro visivelmente claro por qualquer pessoa comum, se estamos indo às compras, sinal de pais em crescimento.    

Diante da crise política e econômica, já cogita-se a desistência de algumas mudanças pela presidenta, 
mantendo os reajustes querendo ou não isso pode trazer prejuízos políticos para ela no curto prazo. Mantendo as mudanças trará bons ventos a longo prazo. 

Por fim, isso tudo é reflexo dos grandes subsídios dados as empresas pelo governo, que agora corta essa "ajuda" e as empresas vão repassar para os preços. Fica claro que assim sobrará dinheiro nos cofres públicos, que vinha com saldo devedor, espera-se a correção das contas publicas e investimentos e não benefícios.


Rômulo Renan
Economista


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