Curta Opinião

PMDB (Partido que Manda na Dilma e no Brasil) - Como brasileiro e ex-militante petista, reconheço todos os avanços dos governos Lula e Dilma. Bem como reconheço suas falhas, principalmente as cometidas pela Presidenta, em seu segundo mandato. Mas parece que o povo brasileiro enxerga apenas o chefe do executivo e geralmente nem faz questão em quem vota no legislativo. Mas esses protestos tem que mirar também o abuso de poder e o falso moralismo cometido pelo PMDB, nos últimos dias. Esse partido do vice-presidente, que tem mais espaço no governo que o próprio PT, não respeita a democracia e a vontade do povo, que reconduziu Dilma a seu segundo mandato. É da base do governo, más na Câmara e no Senado, fazem o papel de oposição, e seu principal objetivo no momento e constranger e tirar a autoridade da Presidenta.

Tentando agradar a todos – Com a indicação dos três novos ministros, a Presidenta Dilma, tentar agradar tanto a base aliada como a opinião pública. Ao nomear para a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República o ex-deputado estadual petista Edinho Silva, Dilma tenta acalmar o PT. E para o Ministério da Educação (MEC) o professor de ética e filosofia política da USP Renato Janine Ribeiro, nome bem visto no meio acadêmico. Já para tentar amenizar o rebelde PMDB, partido que tem imposto as principais derrotas ao governo no Legislativo, Dilma deve nomear para o Ministério do Turismo o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (RN), mais um peemedebista que não se bate com a presidenta.

Afrânio e Armando num mesmo partido? - Adversários a nível municipal, o Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe (PDT) e o atual Ministro de Indústria e Comercio, Armando Monteiro (PTB), poderão ser colegas de partido nos próximos dias. Isso porque Armando, filiado ao PTB, planeja deixar a sigla assim que for anunciada sua fusão com o DEM e se filiar ao PDT. O novo partido terá tintura de oposição, e Armando apóia o governo Dilma e quer continuar ministro.

Mais um para aumentar a divisão – A oposição de Santa Cruz está cada dia mais dividida e também longe de um consenso para a eleição de 2016. Com a retirada ao apóia a candidatura de Fernando Aragão, o Vereador Galego de Mourinha torna mais evidente a falta de união do grupo Taboquinha. Além do mais uma nova situação poderia trazer à tona uma briga interna entre os ''Aragãos'' (Fernando e Helinho). Este último tem sido muito visto ao lado de Galego, após a sua sinalização como pré-candidato a prefeito.

Será o cara? - Ao ser citado por 106 pessoas em uma enquete realizada por um blog da cidade, o desconhecido Francisco Zacarias, reforça minha tese de que pode ser hora de apostar em um nome novo. Que não fosse nenhum desses que estão aí brigando para ser o candidato pela oposição. Um nome fora do grupo, além de facilitar um acordo entre os pretendentes, também teria um discurso realmente novo. Por que fica difícil para até Duda Mendonça apresentar um candidato como Zé Augusto ou até mesmo Fernando como algo novo.

Marciel Aquino