Assim como no primeiro bloco, a polarização entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) dominou a segunda e terceira baterias de perguntas, no debate promovido pelo SBT.
No segundo bloco, escalados para fazer os questionamentos, os jornalistas estimularam o enfrentamento entre as duas candidatas que dividem a primeira posição na disputa presidencial.
Na sua primeira intervenção, o jornalista Fernando Rodrigues afirmou que Marina Silva pelo recebeu R$ 1,6 milhão por palestras, e não declarou quem pagava por elas. “Isso é compatível com a nova política, candidata?”, questionou.
A socialista afirmou que era preciso separar a sua vida privada com a sua candidatura, que uma coisa não tem haver com outra e que ex-presidentes recebiam por isso, como Fernando Henrique e Lula. Falou, também, que a cláusula de confidencialidade era uma exigência dos patrocinadores.
Escalada para comentar a resposta, a presidente Dilma afirmou que “quando tem cargo público, a transparência é uma necessidade”. “A governabilidade, exige a transparência. Nunca deixei de fazer algo que não fosse em favor dos brasileiros”, disparou Dilma.
Na pergunta seguinte, a presidente foi questionada sobre a economia brasileira, “que andou pra trás”, enquanto “79% quer mudança”. “O eleitor segue incapaz de reconhecer a qualidade do seu governo”, indagou o jornalista Fernando Canzian.
A presidente afirmou que a gravidade da situação econômica “é passageira”. Disse que a inflação está perto de zero e o crédito foi ampliado. Foi a deixa para Marina provocar Dilma: “Uma coisa importante é ver a candidata Dilma não consegue fazer uma coisa essencial, que é reconhecer os erros. Ela foi eleita dizendo que iria controlar a inflação, crescer e baixar os juros. O que aconteceu foi o contrário”.
No terceiro bloco, a questão da crise econômica voltou a colocar as duas em lados opostos. Além disso, elas também se enfrentaram também na questão do pré-sal.
- Fonte: Blog Da Folha.

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