Caruaru pode ganhar novo empreendimento para impulsionar a sulanca.





















Caruaru vem chamando atenção do Grupo Mineiro Uai Shopping. Empreendimento especializado em melhorar as condições de mercado para microempreededores, principalmente os informais, a companhia planeja erguer um empreendimento na Capital do Agreste Pernambucano.
Visando o vigor econômico da região e o alto nível de informalidade no varejo da sulanca, o grupo tem como meta: absorver parte dos mais de 10 mil vendedores da Feira da Sulanca.
Queremos ajudar a organizar essa feira de modo que possamos dar estrutura digna para essas pessoas trabalharem”, diz o presidente do Grupo Uai, Elias Tergilene, que também já foi ambulante. “Esse projeto é para ajudar essas pessoas a virarem empresárias.” Ele esclarece que uma área de 150 mil metros quadrados já está reservada. O projeto que servirá de base será apresentado a feirantes e poder público no próximo mês. “Mas ele não está finalizado, porque os feirantes vão nos dizer como querem e o que precisam”, destaca. Em projetos em favelas do , por exemplo, o shopping tem espaço para ensaio de escola de samba e baile . A previsão é que sejam investidos cerca de R$ 100 milhões e que, após aprovado, em seis meses a primeira etapa seja entregue.
Atualmente, a Feira da Sulanca, focada em produtos da área têxtil, fica numa área aberta junto com a feira de artesanato e a feira livre. Estima-se que entre 10 mil e 13 mil “sulanqueiros” trabalhem no local. Já existe um projeto em andamento na Prefeitura de Caruaru para erguer um centro de compras semelhante ao  Center, de Santa Cruz do Capibaribe. O  já está disponível, às margens da BR-104. Um comitê misto de gestores públicos e representantes dos empresários está trabalhando no projeto.
A REDE
“Não temos shoppings, temos feiras”, assegura Tergilene, ao reforçar o caráter popular dos empreendimentos que, segundo ele, focam na “classe G, de gente”. Ele diz que o termo “shopping” foi incluído na marca da empresa para se alinhar ao mercado em que está inserido, mas que sua estrutura e seu método de trabalho são totalmente diferenciados. Os shoppings são geridos por uma fundação sem fins lucrativos, a Doimo, que atua na formação dos empreendedores, junto a parceiros como Sebrae e Fundação Dom Cabral. “Na verdade, somos verdadeiras incubadoras”, explica

Fonte: Jornal do Comércio.

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